segunda-feira, novembro 30, 2009

Pink Floyd - The Wall (1979)



Editado a 30 de Novembro de 1979, 'The Wall' levou os Pink Floyd a encenar, através de canções, uma narrativa conceptual imaginada por Roger Waters. O disco é hoje reconhecido como um dos clássicos maiores da história da música pop.
Chegou às prateleiras das lojas de discos a 30 de Novembro de 1979. Um álbum duplo, propondo uma narrativa que se descobre na sequência das canções. Uma história sobre isolamento, explorando a noção de um muro como expressão desse afastamento face aos outros e traduzindo ainda marcas autobiográficas evidentes (citando, além da história pessoal de Roger Waters, pontuais referências a Syd Barrett, o vocalista e principal autor da primeira etapa de vida dos Pink Floyd). The Wall foi um sucesso monumental, atingindo rapidamente o número um em vários territórios (entre os quais Portugal) e tornando-se depois num dos álbuns duplos com maiores vendas em toda a história da música gravada. E ganhou um novo sentido político quando Roger Waters (já sem os Pink Floyd) o encenou em Berlim, em 1990, num espaço onde antes passava o muro que em tempos dividira a cidade.
A história por trás de The Wall está longe de ser pacífica, de resto correspondendo a um período de agitadas convulsões internas entre o grupo (financeiras e pessoais), encetando um processo que culminaria com a saída do próprio Roger Waters poucos anos depois. A génese da ideia surge na sequência de um incidente no concerto final da digressão que se seguira à edição do anterior Animals (de 1977). Enervado pelo comportamento da multidão, Roger Waters deu por si a cuspir sobre um espectador da primeira fila. Incomodado pela sua própria atitude, o músico começou então a imaginar um disco conceptual que expressasse a noção da construção de barreiras não apenas entre músico e público, mas entre os seres humanos em geral.
Nos meses seguintes, ao mesmo tempo que David Gilmour e Richard Wright lançavam os seus primeiros discos a solo, Roger Waters trabalhou, por si, duas novas ideias que, depois, apresentou ao grupo para delas escolher qual seria o próximo álbum dos Pink Floyd. Uma das ideias corresponde ao que, cinco anos depois, seria o seu álbum a solo The Pros And Cons Of Hitch Hiking. A outra, com o título de trabalho Bricks In The Wall, representava o desenvolvimento da ideia nascida depois do "caso" em palco de finais de 1977. E foi o escolhido.
As canções revelavam desde logo uma personagem central para a história que se ia contar. Chamava-se Pink, desenhado como projecção de traços do próprio Roger Waters . Pink é uma alma assombrada pela presença de uma mãe sobreprotectora, magoada por professores opressivos, cada um dos seus problemas representando mais um tijolo que junta ao muro que o vai isolando. Pink é também um músico atormentado, com história de infidelidades e drogas. E, como se sente pelo jogo de afinidades na letra de Nobody Home, chama pontualmente à sua caracterização a figura de Syd Barrett.
A gravação de The Wall não foi um mar de tranquilidades. Pelo contrário, acentuou os focos de desentendimento entre os elementos do grupo que, já na digressão de 1977, começavam a dar sinais de convívio difícil. O próprio teclista, Richard Wright, chegou a abandonar o grupo a meio das sessões de gravação, surgindo como músico contratado na digressão que se seguiu ao lançamento do disco (retomando o estatuto de membro oficial do grupo oito anos mais tarde, na hora de partir novamente para a estrada, dessa vez para acompanhar a edição de A Momentary lapse Of Reason).
Com o álbum, também a 30 de Novembro de 1979, foi editado um primeiro single extraído do seu alinhamento. Another Brick In The Wall (part 2) não só se revelou o single mais bem sucedido de toda a obra dos Pink Floyd, (foi número um em vários países, do Reino Unido aos EUA, da Alemanha a França) como garantiu a The Wall um eficaz cartão de visita. Outros dois singles surgiram mais tarde, já em 1980, mas com impacte mais discreto. Foram eles Comfortably Numb e Run Like Hell, o primeiro destes dois reinventado em 2004 pelos Scissor Sisters, que então editavam o seu primeiro álbum.
The Wall teve longa visibilidade como disco Segunda vida em palco, numa digressão visualmente desafiante. E expressão em filme de Alan Parker, com Bob Geldof no papel de Pink. E regresso em 1990 em Berlim, assinalando a queda de um outro muro. 30 anos depois é, simplesmente, um dos maiores clássicos da história da música pop.




sábado, novembro 28, 2009

Morphine - At Your Service

O décimo aniversário da morte de Mark Sandman, líder dos Morphine, vítima de ataque cardíaco quando actuava em palco, foi assinalado pela Rhino com a edição de material nunca antes divulgado da banda de Cambridge, Massachusetts. Com lançamento no dia 6 de Outubro, "At your service" (título que faz alusão ao modo como Sandman cumprimentava o seu público no início dos espectáculos: "We are Morphine at your service") é composto por dois CDs, sendo o primeiro, "Shadows", dedicado a material gravado em estúdio e a versões alternativas de alguns temas, contendo o segundo, "Shade", faixas gravadas em sessões de rádio. " São 35 canções que abrangem toda a carreira da banda de Boston, contendo originais em estúdio, bem como versões de outras músicas da banda ao vivo e em sessões de rádio.






terça-feira, novembro 24, 2009

Message To Bears - Departures






The Bravery - Stir the Blood

Os fãs dos The Bravery podem conferir uma amostra do material que virá no próximo álbum da banda acedendo ao site oficial do grupo ou no MySpace. Os Bravery disponibilizaram para audição o primeiro ‘single’ do novo álbum, “Slow Poison”.Esta música está à venda como ‘single’ nas lojas virtuais e será lançada no álbum “Stir the Blood”. Inicialmente o álbum estava agendado para chegar às lojas no início de Novembro, mas a data foi adiada para 1º de Dezembro.







terça-feira, novembro 17, 2009

Laura Veirs – July Flame

O sétimo longa duração de Laura Veirs tem edição agendada para o próximo dia 19 de Janeiro. “July Flame”, produzido por Tucker Martine e que conta com a participação especial de Jim James (My Morning Jacket), terá o selo da Raven Marching Band, a editora da autora de “Saltbreakers”.






segunda-feira, novembro 16, 2009

Stereophonics - Keep Calm And Carry On

Wayne Rooney, craque de futebol do Manchester United, aprovou o novo disco dos Stereophonics, "Keep Calm and Carry On".O avançado inglês ouviu a edição em avanço, depois de receber um cópia das mãos do vocalista dos Stereophonics, Kelly Jones.«Encontrei-me com ele e dei-lhe a promo do disco. 15 minutos depois recebi uma mensagem de Rooney com a indicação dos seus temas preferidos - parecia estar a gostar», comentou Jones em entrevista à BBC.Wayne Rooney é tão fã dos Stereophonics que tem o nome do disco de 2001 do grupo, "Just Enough Education to Perform",tatuado num dos braços.O público em geral vai ter de esperar até ao dia 16 de Novembro para ouvir o sétimo disco dos galeses, data para a qual está marcada o lançamento comercial do álbum.






quarta-feira, novembro 11, 2009

Rupa & the April Fishes - Este Mundo



Nascida na Califórnia, filha de pais indianos, foi durante a adolescência passada em França que a cantautora Rupa Marya descobriu que a cor da sua pele não era neutra: confundiam-na com os árabes e os ciganos e isso tinha um preço. Hoje, a par da carreira como médica, faz música que é uma resposta luminosa a todos os que teimam ver a vida a preto e branco. Cantando em inglês, francês, espanhol e hindi, buscando referências na canção francesa, no tango, na música cigana e na folk americana, entre outros géneros, Rupa faz do mundo inteiro o seu território estético. Estético, mas também ético, não fosse o nome do seu disco de estreia - “Extraordinary Rendition” (2008) - uma expressão que tanto significa uma interpretação artística excepcional como a prática de levar prisioneiros para fora do país de modo a usar técnicas de interrogatório ilícitas. Na companhia dos seis April Fishes - Ed Baskerville e Pawel Walerowski (violoncelos), Safa Shokrai (baixo), Isabel Douglass (acordeão), Marcus Cohen (trompete) e Aaron Kierbel (bateria).






terça-feira, novembro 10, 2009

Adam Green

Photobucket

4 de Março, Santiago Alquimista - Lisboa

Jesca Hoop - Hunting My Dress



JESCA HOOP deixou de ser um segredo quando Tom Waits descobriu que a jovem nanny dos seus filhos compunha belas e estranhas canções, com melodias contagiantes entoadas por uma voz única. Com o lançamento de “Kismet”, não demorou até que começasse a ser considerada uma das revelações do último ano, um valor confirmado com a noção de que ainda estamos apenas no início.






segunda-feira, novembro 09, 2009

Skye - Keeping Secrets

O novo álbum da ex vocalista dos Morcheeba


4 de Dezembro, Centro Cultural - Ílhavo

5 de Dezembro, Casa das Artes - Famalicão






domingo, novembro 08, 2009

Ola Podrida - Belly of the Lion




The Killers - Live From The Royal Albert Hall

O primeiro disco ao vivo dos norte-americanos The Killers é lançado no próximo dia 9 de Novembro. «Live from the Royal Albert Hall» recupera os dois concertos que a banda realizou em Londres durante o mês de Julho e estará disponível em CD, DVD e Blu-ray.
Os espectáculos fizeram parte da digressão europeia de promoção ao novo álbum «Day & Age». Portugal recebeu os The Killers durante o festival Super Bock Super Rock Lisboa.
O DVD de «Live from the Royal Albert Hall» incluirá imagens dos bastidores dos concertos e entrevistas com membros da equipa de produção e fãs.






quinta-feira, novembro 05, 2009

É melhor não colocar aqui o nome do álbum :)

Os advogados do cantor Prince processaram uma editora norueguesa pelo lançamento de um álbum em homenagem ao artista. A editora C+C Records, sediada em Oslo, na Noruega, lançou um tributo com 81 faixas distribuídas por cinco CDs com versões de músicas de Prince feitas por artistas noruegueses.O tributo, chamado “Shockadelica: a 50th Anniversary Tribute to the Artist Known as Prince” tornou-se um sucesso no país de origem, alcançando a oitava posição no ranking de vendas na Noruega. Esta foi a primeira vez que um álbum tributo alcançava esta posição.O formato físico do álbum foi lançado com edição limitada de apenas cinco mil cópias. Prince pediu no processo que todos os álbuns fossem destruídos. O tributo traz versões em diversos estilos: Rock, Jazz, Electro, Country, Metal e Hip Hop.O próprio responsável pela editora, Christer Falck, enviou uma cópia do álbum para Prince. Mas ao invés de se sentir lisonjeado, o artista accionou os advogados.






segunda-feira, novembro 02, 2009

Boy Crisis - Tulipomania

Electro-Dance

Brooklyn, New York - Estados Unidos






domingo, novembro 01, 2009