
Porque vale a pena conhecer.

Brazzaville - East L A Breeze
“The Trials Of Van Occupanther” é o segundo álbum de originais dos texanos Midlake. Um disco inspirado na década de “70 - Neil Young, Fleetwood Mac, America e Joni Mitchell” para afirmar a sua originalidade dentro do panorama do rock alternativo actual. Um grupo que alarga as fronteiras do género, destacando-se pelo cuidado posto na composição, os arranjos elegantes e a criatividade com que abordam os seus instrumentos.

O último disco de M. Ward “Transistor Rádio” era uma homenagem à idade de ouro da rádio, em que um DJ trocava compulsivamente de vinis e o pó cravado nos sulcos se ouvia a crepitar nos altifalantes. O novo trabalho, “Post War”, produzido de forma quase artesanal ao longo dos dois últimos anos, apresenta uma sonoridade límpida e deliciosa, com participações refinadas de gente como Neko Case, Adam Selzer ou Jim James (My Morning Jacket), e canções de tal forma universais, que nos surgem familiares desde a primeira audição. Será talvez a sua voz rica e sedutora, um misto de mel e cigarros, de Nina Simone e Tom Waits; ou ainda o seu modo singular de tocar guitarra, o blues/folk dos Apalaches, a exuberância, os solos fora de tempo, o ritmo irrepreensível. Seja como for, M. Ward é, factualmente, um artista único, quanto mais não seja pelo número de amigos que contam com o seu talento das mais variadas formas: Meg White, amante dos blues e do country, convidou pessoalmente Matt como suporte aos White Stripes na recta final da digressão norte americana, em 2005. Connor Oberst (Bright Eyes), juntou-se a Ward na digressão acústica “Monsters Of Folk”. No ano passado co-produziu “Rabbit Fur Coat”, o celebrado disco de estreia de Jenny Lewis (Rilo Kiley) e, com esse especial gosto pelos projectos paralelos, compilou e produziu, já este ano, um disco de versões de John Fahey “I Am The Resurrection”, um tributo ao lendário guitarrista cuja destreza à guitarra tanto o influenciou. Por tudo isto, “Post War” é um disco que sugere uma atmosfera cheia de remoinhos, com melodias de efeitos quase hipnóticos. Trata-se de um grande passo para um homem acostumado a trabalhar os seus disco completamente a solo, este é, como diz com orgulho, o seu primeiro disco com banda, dado ter chamado ao estúdio os músicos com quem tem colaborado nas digressões. “Post War” é uma deliciosa e venenosa mistura de alegria e arrependimento, despedidas e celebrações. E sobretudo, um disco romântico, devastadoramente romântico.


Os Charlatans têm sido uma das mais prolíferas e bem sucedidas bandas britânicas dos últimos 15 anos. Agora, celebram a sua ilustre e longa carreira com "Forever: The Singles", uma colectânea que apresenta com os singles da banda a sua história de forma cronológica, desde 1990 até ao presente. A edição deste álbum pretende também assinalar o 10.º aniversário da morte de Rob Collins, o teclista da formação original da banda. No total são 18 temas, dos quais, 16 foram ao top 40 na Grã-Bretanha. Presente está o primeiro single de todos, "Indian Rope" à última canção editada, "Blackened Blue Eyes".
Um folk íntimo com letras carregadas de poesia e sensibilidade é o que encontramos nas músicas de Teitur. Este músico que veio das Ilhas Faroé é um dos talentos mais prometedores do folk actual.
Quando no verão passado foi anunciado a inclusão de Mark Lanegan como segundo vocalista na gira dos The Twilight Singers cresceu a expectativa sobre o grupo. Significava a possibilidade de ver ao vivo duas das vozes masculinas mais proponentes e com maior personalidade dos últimos anos. Agora essa união passou para o estúdio com a gravação do ep “A Stitch in Time”. O ep inclui cinco canções, duas das quais gravadas em parceria com Mark Lanegan. A primeira é uma versão do tema dos Massive Attack “Live With Me”. Destaque também para o tema “Sublime” escrito conjuntamente por Greg Dulli e Joseph Arthur e donde a segunda voz corresponde ao próprio Joseph Arthur.
Oriundos de Riverside (Califórnia) os STARFLYER 59 lançaram "Talking Voice vs Singing Voice" em 2005. Um disco noise-pop na linha dos Ride e The Verve. Com um ar extremamente melancólico, Jason Martin cria mais uma obra de arte recheada de guitarras, orquestrações e pequenos sons electrónicos.
“The Past Presents the Future” é o quinto álbum de Marc Bianchi (San Mateo, California) United States , mais conhecido como Her Space Holiday. Uma voz sussurrada, o uso subtil e elegante da electrónica e uns textos quase autobiográficos são a senha de identidade deste artista. Uma nova amostra de pop contemporâneo, mais ou menos cantado, mais ou menos contado, sobre um elaborado subsolo electrónico, samples, percussões sintéticas e algum teclado.
The Isles são uma banda de Nova York que aparecem em 2006 com o álbum de estreia “Perfumed Lands”. Sonoridade pop ao melhor estilo dos The Smiths, New Pornographers.
Os Bloc Party regressam a Portugal no próximo ano para um concerto em Lisboa. Depois da edição de 2006 do Festival Paredes de Coura, a banda britânica actua no Coliseu dos Recreios, a 18 de Maio. O espectáculo deverá inserir-se na digressão de promoção ao segundo álbum do grupo, "A Weekend In The City", com edição prevista para 05 de Fevereiro de 2007. 'The Prayer', é o single de apresentação do novo trabalho dos Bloc Party. A actuação no Coliseu dos Recreios tem início previsto para as 21h00, e os bilhetes já estão à venda, com o preço de 25 euros.

Para Ouvir:
Khoiba é um dos grupos de Trip-Hop mais interessantes do panorama electro europeu. Formada por Ema Brabcová (compositora e vocalista), Filip Misek (guitarra e teclados), a banda é da República Checa (Praga). 'Nice traps' é o primeiro álbum dos Khoiba, combinam melodias bonitas, com um pop electrónico ritmado e atmosférico. As muitas parecenças com o som dos britânicos Portishead, abrem-nos as portas de um universo melancólico e elegante sem cair em combinações clássicas do género.
Um dos mais aclamados produtores da actualidade é o norueguês Hans-Peter Lindstrom, o autor dos superhits "Another Station" e "I Feel Space". Depois de uma série de EPs e remixes de sucesso para gente como LCD Soundsystem, Franz Ferdinand, Annie e Roxy Music, lança agora o delicioso álbum de estreia, "It's a Feedelity Affair". Em meio ao auge da electro-house, o produtor ainda é apontado como inventor de um novo tipo de som: space disco - uma fusão de instrumentos reais, com atmosfera setentona e sonoridade contemporânea.
Não existem pessoas que não gostem de música. Podem não dar tanta atenção, mas é difícil que simplesmente não se sintam tocadas por uma determinada canção ou melodia. Ouvir música muita gente gosta, mas escrever sobre música, lançamentos, novidades, gerar críticas e resenhas requer tempo e dedicação.
"Robbers and cowards" é o primeiro disco da banda californiana Cold War Kids. Semelhanças com gente como os The Walkmen e Clap Your Hands Say Yeah!. Um grupo com poder suficiente para deixar marcada a sua voz no turbilhão de coisas novas que aparecem a cada dia. Bom disco de Rock com um punhado de faixas que tem um vigor contrastante com a anemia de tempos anteriores. Nele não falta o piano, a guitarra seca (característica do rock americano), baixo e a bateria com quebras de ritmo. Mais uma banda proveniente do mundo da blogosfera.
BOY OMEGA é MARTIN GUSTAFSSON, um cantautor de Gotenburgo, na Suécia. BLACK TANGO, é o segundo álbum de BOY OMEGA e o primeiro a ser distribuído em Portugal. Um disco electro acústico, que tende para o lado mais alternativo e melancólico. Aqui, as semelhanças com BRIGHT EYES e ELLIOTT SMITH, não se devem ao facto de querer copiar, mas sim de MARTIN GUSTAFSSON, ser um bom intérprete e compositor de canções. A ouvir, os temas, BLOCKS, FOOL AROUND, A FLASH IN THE TUNNEL.
Atenção a este nome: Scott Matthews. É de Wolverhampton, uma cidade inglesa, aparece este ano com o primeiro trabalho que para muitos, já é um autêntico clássico. O álbum chama-se “Passing Stranger” e navega entre o blues, o rock, o folk e o pop. Nele podes encontrar influencias claras de Nick Drake, Jeff Buckley e outros grandes como Led Zeppelin o Beatles. Um disco calmo porém nada melancólico. Se gostas de voz/violão, solos e um pouco de percussão, aqui está um álbum para conheceres.
Com um nome retirado de uma canção dos Velvet Underground e uma sonoridade inspirada no lado mais negro e psicadélico do garage rock da década de 60, os Black Angels soam, no entanto, como nada que se possa ter ouvido até aqui, injectando algum metal na electricidade que alimenta o seu stoner-rock. A imprensa americana e europeia não lhes poupa os elogios (da Spin à Village Voice incluindo a nacional Blitz), o que é perfeitamente natural tendo em conta a originalidade desta banda texana. A verdade é simples: “Passover” é um dos melhores momentos rock de 2006!
The First Vietnamese War
The Prodigal Sun
The Whitest Boy Alive - Dreams
The Clash foi um grupo de punk rock britânico que durou de 1976 até 1985. Uma das bandas mais aclamadas pela crítica da época, os The Clash foram famosos pelo seu alcance musical (incorporavam reggae, rockabilly, e eventualmente muitos outros estilos musicais em seu repertório), por demonstrar uma sofisticação lírica e política que os distinguia da maioria de seus companheiros no movimento punk, e por suas explosivas performances ao vivo. 

Os Radiohead vão estrear um novo filme em Londres que inclui uma retrospectiva de diversos telediscos e raridades. «Radiohead The Visionaries: A Decade of Breaking New Talent» inclui vídeos de «Street Spirit (Fade Out)», «No Surprises», «Karma Police» e «Paranoid Android», uma animação de Monkey Hub para uma versão acústica de «Creep», imagens da Radiohead TV e das Basement Sessions e ainda um clip de Thom Yorke a solo. O filme faz parte do ciclo RESFEST, que tem lugar no National Film Institute, de Londres. Outros dos filmes exibidos pertencem a Wu-Tang Clan e Coldcut.
Luca di Mira é Pillow (italiano) membro de uma banda chamada Giardini di Miro. No seu projecto pessoal Luca impõe composições melancólicas, bucólicas, sorteando ideias preconcebidas em tempos de shoegaze e postrock à maneira de Sigur Ros. Um disco para apreciadores de bandas como Radiohead e dEUS. 

Os Who Made Who adicionaram uma data extra ao concerto agendado para o Clube Mercado, em Lisboa. Assim, além da actuação marcada para 30 de Novembro, a banda dinamarquesa repete a dose no dia 01 de Dezembro. Depois de uma actuação na festa da rádio Oxigénio e na edição deste ano do Festival Sudoeste, o grupo regressa aos palcos nacionais, trazendo novamente na bagagem o seu álbum de estreia homónimo. Os preços para cada concerto valem 12,50 euros e estão à venda na Supafly, Loja Flur e no Clube Mercado ou podem ser reservados através deste e-mail.
Depois da sua aventura discográfica com Mark Lenagan, Isobel Campbell (ex-Belle And Sebastian) regressa com "Milkwhite Sheets", uma colecção de belas canções folk acústicas. Velhos clássicos e temas novos convivem no alinhamento de um disco que nos transporta a um registo em que a voz etérea de Isobel ganha uma dimensão ainda maior. Simplesmente belo.