terça-feira, janeiro 31, 2006
segunda-feira, janeiro 30, 2006
O nova-iorquino Adam Green aos 12 anos já gravava os seus primeiros temas em quatro pistas. Aos 13 anos conheceu a sua amiga Kimya Dawson e com ela formou “The Moldy Peaches”. Tocavam em casa, gravavam cassetes e ofereciam-nas aos amigos. Quando Adam tinha 17 anos deram os seus primeiros concertos e começaram a ser famosos no underground nova-iorquino. Em 2001 publicam o seu álbum de estreia com o título “Sanctuary”, partindo para a estrada fazendo a primeira parte dos espectáculos dos Strokes. Em 2003 editam “Unreleased Cutz and Live Jamz 1994-2002”, um disco com raridades e temas ao vivo. Um ano antes iniciou sua carreira a solo publicando “Garfield”, álbum esse, com melodias elegantes e uma voz de barítono fantástica. “Friends Of Mine” é a sua segunda longa duração e o seu primeiro álbum gravado num estúdio. Contando com as facilidades de um estúdio, Adam fez um dos discos mais aclamados dos últimos anos. Converteu-se num dos artistas revelação do novo milénio reconhecido tanto nos EE.UU. como na Europa. Nos finais de 2004 Adam publica o seu terceiro disco, “Gemstones” deixando claro uma vez mais o seu talento. Para Março de 2006 esta previsto o seu próximo álbum com o nome de “Jacket Full of Danger”.
domingo, janeiro 29, 2006
quinta-feira, janeiro 26, 2006
Os Mogwai são uma banda escocesa (Glasgow) que nasceu para a música em 1996, vê no post-rock a sua forma de expressão. Começou por ser um trio Stuart Braithwaite (guitarra e voz), Dominic Aitchison (baixo) e Martin Bulloch (bateria), mais tarde recrutaram John Cummings (guitarra). O primeiro single dos Mogwai, "Tuner", foi sucedido por "Angels vs. Aliens", que alcançou de imediato um lugar ao sol na tabela indie britânica, em 1996. Participaram em várias compilações, lançam "Summer", seguido de "New Paths to Helicon". Com algum material mais antigo, editam uma colecção "Ten Rapid". No seu álbum de estreia "Mogwai Young Team", contam com a participação de Brendan O'Hare (Teenage Fanclub). Em 1998 lançam "Kicking a Dead Pig", um duplo CD de remixes, seguido do novo EP "No Education No Future (Fuck The Curfew)". No ano seguinte, a banda lança o seu segundo álbum "Come On Die Young" e em 2001 chega às lojas um novo trabalho de originais, "Rock Action". No final desse ano, os Mogwai editam o EP "My Father, My King". Em 2003, "Happy Music for Happy People" assinala o quarto álbum de originais da banda. No ano passado chegou “Government Commissions (BBC Sessions 1996-2003)” que é um excelente álbum para conhecer esta banda escocesa.
quarta-feira, janeiro 25, 2006
terça-feira, janeiro 24, 2006
Susheela Raman, nasceu em Londres no ano 1973. A indo-britânica é filha de pais indianos, cresceu na Inglaterra e na Austrália. Quando se radicou em Londres novamente, começou a trabalhar com o guitarrista Sam Mills. Pelas suas gravações foram galardoados com o prémio BBC World Music. Ela mistura clássico indiano com rock ocidental, tradição tâmil com soul, pop e ritmos africanos, criando um estilo próprio. Com a sua “música do mundo” une a tradição e moderno, das mais diversas procedências, criando a partir daí algo novo.
segunda-feira, janeiro 23, 2006
domingo, janeiro 22, 2006
“Let It Die” é um disco tremendo, daqueles que não podes deixar de ouvir e cada vez que o ouves descobres um novo som melódico. Feist, uma rapariga canadense de voz envolvente e sensual conduz-nos, sem darmos conta, por uma colecção de diferentes ritmos musicais: blues, country, soul e pop. “Let It Die” o álbum que deu a conhecer aos portugueses a colaboradora de Gonzales, Kings of Convenience e Broken Social Scene.
sábado, janeiro 21, 2006
sexta-feira, janeiro 20, 2006
Podemos dizer que Nitin Sawhney é um génio como produtor e compositor. Faz produções de alta tecnologia, combinando ritmos tradicionais hindus com influências mais ocidentais. Sua música é uma viagem pelos cinco continentes, nele podes encontrar uma guitarra espanhola, uma voz brasileira, som da índia. Seus sons ambientais recordam a trip pop de Bristol. Nascido em Rochester, Kent, para fugir ao racismo diário virou-se para a música, um idioma sem fronteiras. Antes de ir para Londres estudou direito na universidade de Liverpool. Em Londres conhece Sanjeev Bhaskar e com ele escreve uma comédia “ The Secret Asians”. Graças a esta obra faz contracto com a BBC, ganhando com ela mesmo o prémio BBCTV. Na tournée da “ The Secret Asians” encontra seu velho amigo James Taylor pianista de acid jazz, que o introduz no mundo do acid jazz, formando a banda “The Jazztones”. Quando resolve fazer carreira a solo sua reputação cresce. É com frequência requisitado a compor sonoridades para cimema e tv. Seus álbum nem vamos falar, são mesmo para ouvir e sentir.
quinta-feira, janeiro 19, 2006
Ursula Rucker é jazz, soul, funk, hip hop, house, blues.
Ela não canta, ela declama. A palavra esta acima da música.
Poetisa, dona de palavras inteligentes, aliada à electrónica.
Trabalha com nomes sonantes da música electrónica actual como Jazzanova ou 4 Hero.
Natural de Filadélfia, famosa essencialmente nos meios indies e de música electrónica.
Dois álbuns “Supa Sista”e "Silver or lead".
quarta-feira, janeiro 18, 2006
terça-feira, janeiro 17, 2006
Nascido em County Kildare (Irlanda) há pouco mais de trinta anos, o trovador do século 21 Damien Rice, é um grande compositor indie folk britânico. No início da sua carreira foi de uma banda: Juniper, mas com pouco sucesso. Correndo as ruas como qualquer outro cantautor urbano, correndo quase toda a geografia europeia, estabeleceu-se finalmente em Dublin em 2000. Com uma série de ideias bem marcadas decide gravar alguns temas numa maqueta e provar a sorte. Tal foi a sorte que um produtor David Arnold (conhecido pelos seus trabalhos para Bjork e a saga de James Bond) ficou fascinado com sua música e decidiu investir nele. Grava em 2001 sua primeira longa duração intitulado de “O”. Gravado num estúdio móvel “O”, é vestido com guitarras acústicas e muita imaginação. O disco foi um êxito tanto para o público como para a crítica, saiu das fronteiras da Irlanda para conquistar o público britânico, europeu e E. U.. Não nos podemos esquecer da cantora Lisa Hannigan, um dos pilares das canções de Damien que com sua voz faz um perfeito complemento. Canções que conquistaram inclusive o director de cinema Mike Nichols, que incluiu um dos temas como começo de Closer . Na actualidade encontra-se preparando o seu segundo trabalho de estúdio, que está previsto para este ano. Assim é Damien Rice, um artista imprescindível, inovador e renovador.
segunda-feira, janeiro 16, 2006
domingo, janeiro 15, 2006
sábado, janeiro 14, 2006
Nouvelle Vague, uma banda francesa que
O projeto criado em 2003 pelos músicos Marc Collin e Olivier Libaux aproxima o som energético e agressivo do punk e new wave da suavidade da bossa nova e do jazz.
sexta-feira, janeiro 13, 2006
Os Doves, de Manchester (lembram-me logo o meu verão de 2005), andam pelas águas do pop/rock alternativo inglês, na linhagem dos Radiohead e Verve, mas sem colagens. O trio de Manchester formado por Jimi Goodwin e os irmãos Jez e Andy Williams dão às suas canções pop uma dimensão atmosférica, carregando-as de personalidade e emoção. Doves foi anteriormente uma banda de electrónica que se chamava Sub Sub. Mas foi já com a designação actual que em 1998 ganharam o estatuto de "Next Big Thing" (qualquer coisa, como se deve denominar a próxima revelação) na imprensa britânica especializada. Já com 2 EPs, o grupo fez um contrato com a empresa discográfica Heavenly. Em 2000, editam o primeiro álbum do grupo "Lost Souls", que recebeu críticas bastante entusiastas pela imprensa. Segue-se uma extensa gira que os leva pela Europa e Estados Unidos. "The Last Broadcast" é editado em 2002 e foi Nº1 do Uk Chart. Em 2005 é editado "Some Cities", o melhor álbum da banda, o das minhas férias. Só foi pena perder metade do concerto deles no sudoeste por causa do meu amigo Fernando Jorge. Pois é nandinho esta não te perdoa-a.
quinta-feira, janeiro 12, 2006
Rogue Wave regressam aos discos com Descended Like Vultures. A música do quarteto californiano é pop vs desespero, esperança vs realismo. Revelaram-se em 2004 com o álbum Out Of The Blue, álbum pop em que as sonoridades acústicas se encontravam com melodias soberbas. O som da banda flutua entre o folk e o indiecore. "Descended Like Vultures" é recheado de belas melodias e canções simples, porém inspiradas. Das melhores coisas que surgiram nos últimos tempos.
quarta-feira, janeiro 11, 2006
Guillemots é um quarteto de Londres que vai aparecer em 2006 (fiquem de olho neles). Esta banda existe desde Novembro de 2004, os poucos concertos que deram, foram suficientes para despertar o interesse das editoras. No passado mês de Setembro lançaram o EP "I Saw Such Things in My Sleep", pela pequena editora Fantastic Plastic. Desse EP saiu o primeiro single da banda "Trains to Brazil", homenagem ao mineiro Jean Charles de Menezes, que foi morto em Julho no metro de Londres pela polícia inglesa, fruto do "combate ao terrorismo" . Aí começou a correria das editoras atrás da banda, querendo fechar contrato com os responsáveis pela linda música "Made Up Love Song # 43", que está tocando bastante nas rádios britanicas. O quarteto tem um elemento de cada nacionalidade, Fyfe Dangerfield vocalista é inglês, na guitarra o brasileiro MC Lord Magrão, do canada vem a contrabaixista Aristazabal Hawkes e por fim na bateria o escocês Rica Caol. A banda acaba de assinar contrato com a Polydor e as gravações do seu primeiro disco, devem começar nestes primeiros meses de 2006. Seu som é denso, belo, parece querer fugir constantemente de rótulos musicais.
terça-feira, janeiro 10, 2006
Bright Eyes, uma banda pouco conhecida por cá. No seu cantor e compositor Conor Oberst o que chama a atenção é a sua capacidade de envolver as pessoas com seu jeito introspectivo. É um pregador alternativo com sensibilidade emocional, o seu tom de voz pode muitas vezes parecer de desespero. Singer/songwriter genuíno, conquista pela força das melodias, das letras, e claro, pela forma de as cantar. Bright Eyes é um delicioso encontro entre o folk, country e o pop.
segunda-feira, janeiro 09, 2006
domingo, janeiro 08, 2006
Broken Social Scene é uma espécie de big band de rock que alcança neste novo álbum o melhor momento de sua discografia. Broken Social Scene é um colectivo com sede em Toronto, Canada, de membros rotativos (neste momento são 17) e sempre abertos a todo aquele que tiver ideias que encaixem no seu planeta musical. Começaram em 1999, Kevin Drew e Brendan Canning ambos
eram membros do panorama alternativo canadiano. Juntos compuseram e gravaram o primeiro álbum em 2001, fruto de muitas colaborações para enriquecer o projecto. As excelentes críticas no seu país fazem com que a banda vá além fronteira e desse modo serem mencionados nas melhores revistas dos Estados Unidos como um dos grupos do ano. Windsurfing Nation é um disco magnífico, há cuidado na escolha dos timbres de vozes, guitarras e bateria é de tirar o chapéu, conseguem ser experimental e pop ao mesmo tempo. Poderiam ser classificados como uma banda de indie rock, mas fazem algo novo, apontam para novas vertentes, com influências de música electrónica e sons estrangeiros, como a bossa nova.
sábado, janeiro 07, 2006
sexta-feira, janeiro 06, 2006
José González apesar de ter um nome espanhol, é natural desse país frío europeu, filho de pais argentinos, com vários eps publicados e a larga duração de que falamos, segue no caminho dos brilhantes norueguese kings of convenience. Sua dominante guitarra acústica, é uma elegante produção minimalista; nick cave e caetano veloso, como influencias mais próximas...
Veneer é um disco que vai converter-se num clássico com o passar do tempo...
quinta-feira, janeiro 05, 2006
Guillemots - "muito provavelmente a banda mais interessante da Grã-Bretanha no momento"
quarta-feira, janeiro 04, 2006
segunda-feira, janeiro 02, 2006
Têm transformado ouvintes incautos, críticos, radialistas e plateias mais ou menos cépticas em devotos rendidos, desde que o seu nome se começou a fazer ouvir nos finais de 2004. “Funeral”, o primeiro álbum dos Arcade Fire (projecto de um texano emigrado e de uma franco-canadiana), é marcado pela tragédia familiar de ambos e revela toda a grandiosidade existente na música da banda.
O casal Win Butler e Régine Chassagne, Richard Parry, Tim Kingsbury e Will Butler (irmão de Win) possuem, entre si, vários talentos. O de tocarem diversos instrumentos é um deles. O de terem criado uma beleza tremenda a partir da tristeza que viveram com várias mortes nas suas famílias é outro. “Funeral”, lançado pouco depois de os Arcade Fire terem assinado contracto com a independente Merge Records, é um disco de uma ambição e força estarrecedoras. Uma música que transcende categorizações de “indie” para viver em ascensão permanente, em luta cerrada contra os elementos. Um álbum atravessado por um romantismo que a tudo resiste. De cada vez que roda, o cume parece mais alto, sem nunca deixar de ser alcançável. Tentemos, pois, parar um pouco e observar o cenário em volta.
Há quem lhes chame já reis do mundo indie e talvez não seja uma afirmação muito longe da realidade. “Funeral” colocou os Arcade Fire no centro das atenções, e bem vistas as coisas os motivos são mais do que suficientes.
12 de Agosto
Estádio do Dragão
O que é que estes Senhores vêm fazer a
Portugal?
Uma bomba musical explode na Inglaterra
Yes, sir! O metro vai continuar a funcionar. Os autocarros de dois andares vão seguir os seus destinos. Os pubs vão continuar cheios ao fim da tarde. As pessoas vão continuar a esgotar os clubes, teatros e, principalmente, as lojas de discos. Bombas e políticas externas que são uma bomba não vão impedir que Inglaterra, principal fábrica de novidades musicais do planeta, continue a enviar bandas de destruição em massa para o mundo. A mais recente é um míssil chamado Hard-Fi. Com o poder de perfurar os ouvidos , o Hard-Fi foi lançado no dia 4 de Julho, três dias antes do atentado que abalou Londres. O conteúdo dessa bomba é uma explosiva combinação de punk/ska/dub/funk — vem envolto por um disco chamado “Stars of the CCTV”. É dinamite! O principal responsável pela coisa toda é um sujeito chamado Richard Archer. De volta à sua cidade natal, a cinzenta e entediante Staines, no interior da Inglaterra, após uma temporada em Londres, viu-se sem dinheiro, sem diversão e sem opções. Ora, não é esse o terreno perfeito para o nascimento de uma grande banda de rock? Pois assim foi. Archer começou a escrever letras deu a ouvir Clash, Joy Division, Massive Attack, Specials, house, reggae etc. Depois, juntou alguns amigos — o guitarrista Ross Phillips, o baixista Kal Stephens e o baterista Steve Kemp — e pronto, foi, nasceu, veio ao mundo os Hard-Fi. Um dos melhores discos de 2005 — o melhor, para “New Musical Express”. Mais cedo ou mais tarde, os Hard-Fi vaõ passar zunindo perto dos seus ouvidos.