terça-feira, janeiro 31, 2006



O primeiro álbum a solo da vocalista dos lamb

segunda-feira, janeiro 30, 2006


O nova-iorquino Adam Green aos 12 anos já gravava os seus primeiros temas em quatro pistas. Aos 13 anos conheceu a sua amiga Kimya Dawson e com ela formou “The Moldy Peaches”. Tocavam em casa, gravavam cassetes e ofereciam-nas aos amigos. Quando Adam tinha 17 anos deram os seus primeiros concertos e começaram a ser famosos no underground nova-iorquino. Em 2001 publicam o seu álbum de estreia com o título “Sanctuary”, partindo para a estrada fazendo a primeira parte dos espectáculos dos Strokes. Em 2003 editam “Unreleased Cutz and Live Jamz 1994-2002”, um disco com raridades e temas ao vivo. Um ano antes iniciou sua carreira a solo publicando “Garfield”, álbum esse, com melodias elegantes e uma voz de barítono fantástica. “Friends Of Mine” é a sua segunda longa duração e o seu primeiro álbum gravado num estúdio. Contando com as facilidades de um estúdio, Adam fez um dos discos mais aclamados dos últimos anos. Converteu-se num dos artistas revelação do novo milénio reconhecido tanto nos EE.UU. como na Europa. Nos finais de 2004 Adam publica o seu terceiro disco, “Gemstones” deixando claro uma vez mais o seu talento. Para Março de 2006 esta previsto o seu próximo álbum com o nome de “Jacket Full of Danger”.
Nota: na pagina oficial encontra-se videos.

domingo, janeiro 29, 2006

Arctic Monkeys são a melhor banda em acção no momento na Grã-Bretanha para o jornal New Musical Express. A banda de Sheffield é mais um fenómeno musical a emergir da Internet, só tinham músicas que circulavam pela Web e um single com duas faixas. Foram os fãs da banda, mais do que a própria banda, que criaram a moda da Internet. No meio de 2005, por conta própria, os Arctic Monkeys lançam o EP “Five minutes with the Arctic Monkeys” e o CD demo “Beneath the boardwalk”, produzido pela própria banda. De acordo com o jornal inglês "The Guardian", em Outubro de 2005, o grupo já esgotava concertos para 2 mil pessoas por causa da divulgação boca a boca. "Whatever people say I am that's what I'm not", é a sua primeira longa duração produzido pela mesma editora dos Ferdinand (Domino Records). Com média de idade de 19 anos, o grupo conquistou os fãs misturando pós-punk, ska, riffs pesados, quebras de andamento, bateria pulsante, baixo estalando e dinâmicas interessantes. As letras falam de relacionamentos, noitadas e angústias de maneira tão simples. Seu rock sujo soa a Clash e Gang of Four, mas tem a sua própria personalidade.

quinta-feira, janeiro 26, 2006


Os Mogwai são uma banda escocesa (Glasgow) que nasceu para a música em 1996, vê no post-rock a sua forma de expressão. Começou por ser um trio Stuart Braithwaite (guitarra e voz), Dominic Aitchison (baixo) e Martin Bulloch (bateria), mais tarde recrutaram John Cummings (guitarra). O primeiro single dos Mogwai, "Tuner", foi sucedido por "Angels vs. Aliens", que alcançou de imediato um lugar ao sol na tabela indie britânica, em 1996. Participaram em várias compilações, lançam "Summer", seguido de "New Paths to Helicon". Com algum material mais antigo, editam uma colecção "Ten Rapid". No seu álbum de estreia "Mogwai Young Team", contam com a participação de Brendan O'Hare (Teenage Fanclub). Em 1998 lançam "Kicking a Dead Pig", um duplo CD de remixes, seguido do novo EP "No Education No Future (Fuck The Curfew)". No ano seguinte, a banda lança o seu segundo álbum "Come On Die Young" e em 2001 chega às lojas um novo trabalho de originais, "Rock Action". No final desse ano, os Mogwai editam o EP "My Father, My King". Em 2003, "Happy Music for Happy People" assinala o quarto álbum de originais da banda. No ano passado chegou “Government Commissions (BBC Sessions 1996-2003)” que é um excelente álbum para conhecer esta banda escocesa.

quarta-feira, janeiro 25, 2006


Os Kula Shaker estão de volta
Os britânicos Kula Shaker preparam o regresso para breve. Depois de dissolver o The Jeevas no ano passado, regressam sete anos após a sua separação. A banda fez uma apresentação na Inglaterra sob o nome de "The Garçons", para anunciar definitivamente sua reunião através de sua página na internet. Agora, a banda está pronta para revelar o segredo de sua volta e emitiu um comunicado para os fãs e a imprensa em que diz o seguinte: "É oficial. Kula Shaker ergueu-se do poço sem fundo. O 'porquê' e o 'como' serão revelados em um momento oportuno", diz a banda. O grupo prepara-se para anunciar «espectáculos surpresa, downloads grátis e a verdadeira história» sobre o regresso do grupo. Os discos deles têm influências da cultura oriental, especialmente da indiana, com referências psicadélicas. Crispian Mills, o vocalista, ao regressar da Índia decidiu formar uma banda. “The Kays” foi a primeira designação dos Kula Shaker. A formação era composta por Alonza Bevan, Paul Winterheart e Saul Dimont, que acabou por sair pouco depois, dando-se a entrada de Jay Darlington. Os dois EPs editados não tiveram resultados significativos, e só mesmo a mudança de designação em 1995, então e em definitivo para Kula Shaker, pareceu ter motivado uma melhor divulgação da banda. As primeiras aparições chamaram desde logo a atenção do público e do meio discográfico. O contrato depois surgido com a editora Columbia foi assim uma consequência natural do trabalho efectuado. O êxito surgiu um ano depois, em 96, com o single "Tattva". O disco alcançou o quarto lugar na tabela britânica e deu início a um sucesso cada vez mais sustentado. O álbum "K", lançado no final do ano, prolongou o entusiasmo em redor do invulgar poder criativo dos Kula. O longa duração entrou directamente para o primeiro lugar nos tops e conseguiu mesmo suplantar o anterior recorde pertencente aos Oasis, relativo ao álbum com vendas mais rápidas. O triunfo europeu não teve continuidade do outro lado do Atlântico, apesar de os Shaker não terem passado despercebidos no panorama mundial. A edição do seu último álbum, "Peasants, Pigs & Astronauts", antecedeu o fim inesperado da formação. O disco foi editado em Junho de 1999 e contou com o single "Mystical Machine Gun", que conheceu um sucesso relativo. Passados três meses, no final de Setembro, os Kula Shaker anunciam oficialmente o encerramento de actividades. O vocalista Crispian Mills aproveitou a ocasião para anunciar o início da sua carreira a solo.

terça-feira, janeiro 24, 2006


Para quem não tem bilhete para o Pavilhão Atlantico.
28/Julho/2006 Estádio Alvalade XXI - Lisboa

Susheela Raman, nasceu em Londres no ano 1973. A indo-britânica é filha de pais indianos, cresceu na Inglaterra e na Austrália. Quando se radicou em Londres novamente, começou a trabalhar com o guitarrista Sam Mills. Pelas suas gravações foram galardoados com o prémio BBC World Music. Ela mistura clássico indiano com rock ocidental, tradição tâmil com soul, pop e ritmos africanos, criando um estilo próprio. Com a sua “música do mundo” une a tradição e moderno, das mais diversas procedências, criando a partir daí algo novo.

segunda-feira, janeiro 23, 2006

The Postal Service é uma banda americana que é enquadrada em diferentes géneros, como o indie rock ou o electropop, mas nota-se alguma influência da música new wave da década 80. A banda foi formada em 2001, quando Ben Gibbard (vocalista do Death Cab For Cutie) e Jimmy Tamborello (do Dntel) trabalharam juntos pela primeira vez. Os dois decidiram formar juntos um projeto. Como Gibbard morava em Seattle e Tamborello em Los Angeles, a parceria era feita à distância. Tamborello compunha e gravava as batidas electrónicas. Gibbard recebia os CDs pelo correio e escrevia as melodias, enviando as novas gravações de volta para Tamborello na Califórnia. Quando chegavam a um consenso, Ben escrevia as letras das músicas. Por causa desta maneira de criar o álbum, os dois deram à banda o nome de The Postal Service (como é chamado ao correio nos EUA). Em Janeiro de 2003 saiu o álbum "Give Up" gravado pela editora “Sub Pop”.
Para ouvir

domingo, janeiro 22, 2006


“Let It Die” é um disco tremendo, daqueles que não podes deixar de ouvir e cada vez que o ouves descobres um novo som melódico. Feist, uma rapariga canadense de voz envolvente e sensual conduz-nos, sem darmos conta, por uma colecção de diferentes ritmos musicais: blues, country, soul e pop. “Let It Die” o álbum que deu a conhecer aos portugueses a colaboradora de Gonzales, Kings of Convenience e Broken Social Scene.
Video (MPEG, 27MB)

sábado, janeiro 21, 2006

Sharon Jones a "voz" do novo funk
Sharon Jones nasceu em Augusta, Georgia, a cidade natal de James Brown. Tal como muitos grandes cantores, incluindo James e Aretha, Sharon começou a cantar em igrejas desde muito nova. Com o seu grande sentido de espectáculo e seu talento depressa se mudou para o cenário do funk. Ai foi contratado para cantar com os principais nomes do Soul, incluindo Four Tops, Peaches and Herb, os Drifters e Maceo Parker. Durante estes anos aprendeu como usar a sua qualidade (voz doce) para cativar a audiência. Quando Sharon fez a sua primeira tour internacional ficou surpreendida ao ver quanta gente aparecia para ouvi-la cantar e para sua surpresa o publico conhecia a maior parte letras. Em Londres os seus fans começaram a falar dela como "A Reina do Soul", algo que sacaram de uma das letras de suas canções. A música dela é Gospel, Blues, Pop. Não importa que classe de música interpreta; A força das suas raízes Gospel permitem a qualquer pessoa que a oiça saiba que Sharon Jones é a Soul Sister Nº1.
Para ouvir:

sexta-feira, janeiro 20, 2006


Podemos dizer que Nitin Sawhney é um génio como produtor e compositor. Faz produções de alta tecnologia, combinando ritmos tradicionais hindus com influências mais ocidentais. Sua música é uma viagem pelos cinco continentes, nele podes encontrar uma guitarra espanhola, uma voz brasileira, som da índia. Seus sons ambientais recordam a trip pop de Bristol. Nascido em Rochester, Kent, para fugir ao racismo diário virou-se para a música, um idioma sem fronteiras. Antes de ir para Londres estudou direito na universidade de Liverpool. Em Londres conhece Sanjeev Bhaskar e com ele escreve uma comédia “ The Secret Asians”. Graças a esta obra faz contracto com a BBC, ganhando com ela mesmo o prémio BBCTV. Na tournée da “ The Secret Asians” encontra seu velho amigo James Taylor pianista de acid jazz, que o introduz no mundo do acid jazz, formando a banda “The Jazztones”. Quando resolve fazer carreira a solo sua reputação cresce. É com frequência requisitado a compor sonoridades para cimema e tv. Seus álbum nem vamos falar, são mesmo para ouvir e sentir.

ELES VÃO REGRESSAR
“A surpresa que eu tenho guardada para vocês será anunciada em breve. Afinal de contas, coisas boas sempre aparecem para aqueles que esperam. Vocês não adoram o suspense?”
Billy Corgan

quinta-feira, janeiro 19, 2006


A lírica Neo Soul de Ursula Rucker

Ursula Rucker é jazz, soul, funk, hip hop, house, blues.
Ela não canta, ela declama. A palavra esta acima da música.
Poetisa, dona de palavras inteligentes, aliada à electrónica.
Trabalha com nomes sonantes da música electrónica actual como Jazzanova ou 4 Hero.
Natural de Filadélfia, famosa essencialmente nos meios indies e de música electrónica.
Dois álbuns “Supa Sista”e "Silver or lead".

quarta-feira, janeiro 18, 2006

JOANNA NEWSOM nascida em 1982 na cidade de Nevada City, é uma das grandes revelações de 2004 graças ao seu folk naif e poético. Seu som tem jazz, sons celtas, africanos e musica tradicional americana. Nasceu numa família dedicada ao mundo da música, já que a sua mãe era pianista e o pai guitarrista. Joanna começou a tocar desde criança piano até que se apaixonou pelos sons da harpa, convertendo-se na sua adolescência numa grande especialista deste instrumento. Sua curiosidade pelo conhecimento musical foi ampla desde pequena, estudando sons diferentes tais como música celta, senegalesa, venezuelana e o folk dos apaches. Foi teclista no mundo do rock independente, trabalhando com as bandas: Golden Shouders e The Pleased. Nos Nervous cop já tocava o seu instrumento mais usual: a Harpa. A sua carreira a solo começa em 2002, quando lança o seu primeiro EP “Walnut whales”, continuando no ano seguinte com outro EP “Yarn and Glue”, financiados pela própria cantautora. Em 2004 saiu a sua grande obra de arte, sua primeira longa duração “The Milk-Eyed Mender”.

terça-feira, janeiro 17, 2006


Nascido em County Kildare (Irlanda) há pouco mais de trinta anos, o trovador do século 21 Damien Rice, é um grande compositor indie folk britânico. No início da sua carreira foi de uma banda: Juniper, mas com pouco sucesso. Correndo as ruas como qualquer outro cantautor urbano, correndo quase toda a geografia europeia, estabeleceu-se finalmente em Dublin em 2000. Com uma série de ideias bem marcadas decide gravar alguns temas numa maqueta e provar a sorte. Tal foi a sorte que um produtor David Arnold (conhecido pelos seus trabalhos para Bjork e a saga de James Bond) ficou fascinado com sua música e decidiu investir nele. Grava em 2001 sua primeira longa duração intitulado de “O”. Gravado num estúdio móvel “O”, é vestido com guitarras acústicas e muita imaginação. O disco foi um êxito tanto para o público como para a crítica, saiu das fronteiras da Irlanda para conquistar o público britânico, europeu e E. U.. Não nos podemos esquecer da cantora Lisa Hannigan, um dos pilares das canções de Damien que com sua voz faz um perfeito complemento. Canções que conquistaram inclusive o director de cinema Mike Nichols, que incluiu um dos temas como começo de Closer . Na actualidade encontra-se preparando o seu segundo trabalho de estúdio, que está previsto para este ano. Assim é Damien Rice, um artista imprescindível, inovador e renovador.

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Josh Rouse é um músico que escreve canções inspiradas na sua vida, acompanhadas por melodias que lhes conferem à primeira audição o estatuto de canções pop perfeitas. Habituou-se desde pequeno a ter de viajar de cidade em cidade devido à profissão do padrasto, que trabalhava na construção. Cansado de mudar de escola todos os anos, optou por passar a ver a mãe ocasionalmente e viver com o pai, militar, na Geórgia e depois no Tennessee. Nasceu no Nebraska, mas foi em Nashville que começou a dar os primeiros passos como musico nos bares. Foi com David Henry, um engenheiro, apaixonado pelo violoncelo, que começou a tocar. Desta dupla resultou o álbum de estreia de Josh Rouse, "Dressed Up Like Nebraska", editado em 1998. O álbum foi recebido com grande entusiasmo junto da crítica e do público. O segundo álbum, "Home" aparece em 2000. Começou então a fazer digressões e é nessa altura que edita um EP ("Chester" ) gravado em conjunto com Kurt Wagner dos Lambchop. Em 2001 lança "Home", de onde sai o tema "Directions" que faz parte da banda sonora de "Vanilla Sky". Em 2002, foi a vez de "Under Cold Blue Stars", um disco com belas canções, mas sobretudo de grandes melodias. Foi em 2003 com o disco "1972" (o melhor para mim) que Josh Rouse começa a despertar interesse aos ouvintes Portugueses. É com este álbum na bagagem, que actua pela primeira vez em Portugal no festival Paredes de Coura de 2004. Volta no mesmo ano no Outono para dar concertos em Lisboa e no Porto. Em 2005 edita "Nashville" e muda-se para Espanha. Foi também um dos músicos que passou no passado verão pelo festival Sudoeste.

domingo, janeiro 15, 2006

Pinback é uma banda de San Diego, California que começou em 1998. Eles já conquistaram um lugar no saturado mundo do 'indie rock'. Utilizam uma estrutura de canções que recordam um pouco a bandas como Yo La Tengo e The Pixies na época dos oitenta. A grande maioria das faixas têm mais de uma linha de voz, as guitarras as vezes parece soar a reggae. Quando saquei este álbum fiquei viciado nele.
Para ver:

sábado, janeiro 14, 2006


Nouvelle Vague, uma banda francesa que
aposta nas tendências musicais que fizeram história no fim dos
anos 70 até a metade dos anos 80 e transformou tudo em bossa nova. Esta banda tem apenas um álbum com o mesmo nom
e do grupo. O projeto faz covers de Joy Division, Depeche Mode, The Clash, The Cure, The Undertones, do género meio 'unppluged' e com uma batidinha de bossa. Nouvelle Vague fazem sons antigos transformados com leveza e arte.
O projeto criado em 2003 pelos músicos Marc Collin e Olivier Libaux aproxima o som energético e agressivo do punk e new wave da suavidade da bossa nova e do jazz.
Para ouvir e ver:

sexta-feira, janeiro 13, 2006


Os Doves, de Manchester (lembram-me logo o meu verão de 2005), andam pelas águas do pop/rock alternativo inglês, na linhagem dos Radiohead e Verve, mas sem colagens. O trio de Manchester formado por Jimi Goodwin e os irmãos Jez e Andy Williams dão às suas canções pop uma dimensão atmosférica, carregando-as de personalidade e emoção. Doves foi anteriormente uma banda de electrónica que se chamava Sub Sub. Mas foi já com a designação actual que em 1998 ganharam o estatuto de "Next Big Thing" (qualquer coisa, como se deve denominar a próxima revelação) na imprensa britânica especializada. Já com 2 EPs, o grupo fez um contrato com a empresa discográfica Heavenly. Em 2000, editam o primeiro álbum do grupo "Lost Souls", que recebeu críticas bastante entusiastas pela imprensa. Segue-se uma extensa gira que os leva pela Europa e Estados Unidos. "The Last Broadcast" é editado em 2002 e foi Nº1 do Uk Chart. Em 2005 é editado "Some Cities", o melhor álbum da banda, o das minhas férias. Só foi pena perder metade do concerto deles no sudoeste por causa do meu amigo Fernando Jorge. Pois é nandinho esta não te perdoa-a.
Para ouvir:

quinta-feira, janeiro 12, 2006


Rogue Wave regressam aos discos com Descended Like Vultures. A música do quarteto californiano é pop vs desespero, esperança vs realismo. Revelaram-se em 2004 com o álbum Out Of The Blue, álbum pop em que as sonoridades acústicas se encontravam com melodias soberbas. O som da banda flutua entre o folk e o indiecore. "Descended Like Vultures" é recheado de belas melodias e canções simples, porém inspiradas. Das melhores coisas que surgiram nos últimos tempos.
Para ouvir

quarta-feira, janeiro 11, 2006


Guillemots é um quarteto de Londres que vai aparecer em 2006 (fiquem de olho neles). Esta banda existe desde Novembro de 2004, os poucos concertos que deram, foram suficientes para despertar o interesse das editoras. No passado mês de Setembro lançaram o EP "I Saw Such Things in My Sleep", pela pequena editora Fantastic Plastic. Desse EP saiu o primeiro single da banda "Trains to Brazil", homenagem ao mineiro Jean Charles de Menezes, que foi morto em Julho no metro de Londres pela polícia inglesa, fruto do "combate ao terrorismo" . Aí começou a correria das editoras atrás da banda, querendo fechar contrato com os responsáveis pela linda música "Made Up Love Song # 43", que está tocando bastante nas rádios britanicas. O quarteto tem um elemento de cada nacionalidade, Fyfe Dangerfield vocalista é inglês, na guitarra o brasileiro MC Lord Magrão, do canada vem a contrabaixista Aristazabal Hawkes e por fim na bateria o escocês Rica Caol. A banda acaba de assinar contrato com a Polydor e as gravações do seu primeiro disco, devem começar nestes primeiros meses de 2006. Seu som é denso, belo, parece querer fugir constantemente de rótulos musicais.

terça-feira, janeiro 10, 2006


Bright Eyes, uma banda pouco conhecida por cá. No seu cantor e compositor Conor Oberst o que chama a atenção é a sua capacidade de envolver as pessoas com seu jeito introspectivo. É um pregador alternativo com sensibilidade emocional, o seu tom de voz pode muitas vezes parecer de desespero. Singer/songwriter genuíno, conquista pela força das melodias, das letras, e claro, pela forma de as cantar. Bright Eyes é um delicioso encontro entre o folk, country e o pop.
Para ouvir:

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Boards of Canada
Michael Sandison e Marcus Eoin, conhecidos como Boards of Canada é um duo escocês (irmãos) que lançaram em Outubro passado pela Warp Records o seu 3º álbum de originais “The Campfire Headphase”. Fazem música electrónica para se ouvir deitado de olhos fechados e usar a imaginação. O som é cheio de batidas nervosas e quebradas, uma mistura de Jean Michel Jarre com Radiohead da fase "Kid A". São raras as entrevistas e apresentações ao vivo, o anti estrelato é um dos seus atributos. “The Campfire Headphase” é um álbum melódico e atmosférico com sonoridade vintage, um excelente disco para estar na discografia de qualquer amante de música electrónica.

domingo, janeiro 08, 2006

Broken Social Scene

Broken Social Scene é uma espécie de big band de rock que alcança neste novo álbum o melhor momento de sua discografia. Broken Social Scene é um colectivo com sede em Toronto, Canada, de membros rotativos (neste momento são 17) e sempre abertos a todo aquele que tiver ideias que encaixem no seu planeta musical. Começaram em 1999, Kevin Drew e Brendan Canning ambos
eram membros do panorama alternativo canadiano. Juntos compuseram e gravaram o primeiro álbum em 2001, fruto de muitas colaborações para enriquecer o projecto. As excelentes críticas no seu país fazem com que a banda vá além fronteira e desse modo serem mencionados nas melhores revistas dos Estados Unidos como um dos grupos do ano. Windsurfing Nation é um disco magnífico, há cuidado na escolha dos timbres de vozes, guitarras e bateria é de tirar o chapéu, conseguem ser experimental e pop ao mesmo tempo. Poderiam ser classificados como uma banda de indie rock, mas fazem algo novo, apontam para novas vertentes, com influências de música electrónica e sons estrangeiros, como a bossa nova.
Para ouvir:

sábado, janeiro 07, 2006



CLAP YOUR HANDS SAY YEAH
Os Blogs e as revistas alternativas da Internet são em parte responsáveis pelo crescente interesse pelos Clap Your Hands Say Yeah. Ao princípio do verão de 2005, começou-se a expandir um rumor de que um tipo cantava de forma tão desafinada que soava muito bem, que fazia parte de um grupo que tinha um estilo cheio de alegria e que carregava às costas um nome que incentivava ovações. E só o facto de que cada vez que falas neles e dizes "aplaude e diz yeah" deixa-te claro que o grupo chama à atenção. Os Clap Your Hands Say Yeah fizeram fama com um disco de 25 mil cópias, à própria custa, no acanhado apartamento de seu líder em Nova York. Com umas quantas actuações e com o seu primeiro álbum auto editado chamaram a atenção de revistas como Time Out NY e Pitchfork Media. A música dos Clap Your Hands Say Yeah soa a euforia, é elegante e nervosa, é uma mistura de Talking Heads, Wilco, Yo La Tengo, The Smiths e Violent Femmes. Se 2005 foi o ano dos The Arcade Fire, ja sabemos de quem será 2006. Só falta aplaudir. Para que cada um tenha uma opinião, aqui fica 2 músicas.

sexta-feira, janeiro 06, 2006

José González - Veneer
Veneer, foi publicado em solo sueco (imperial recordings) em 2003. Só passar três anos é que cruzou as fronteiras suecas e chegou aos nossos ouvidos…
José González apesar de ter um nome espanhol, é natural desse país frío europeu, filho de pais argentinos, com vários eps publicados e a larga duração de que falamos, segue no caminho dos brilhantes norueguese kings of convenience. Sua dominante guitarra acústica, é uma elegante produção minimalista; nick cave e caetano veloso, como influencias mais próximas...
Veneer é um disco que vai converter-se num clássico com o passar do tempo...
Para ouvir:

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Bandas que podem aparecer em 2006

Guillemots - "muito provavelmente a banda mais interessante da Grã-Bretanha no momento"
revista Mojo
Artic Monkeys - essa é a mellhor banda em ação no momento na Grã-Bretanha.
New Musical Express
Broken Social Scene - os críticos dizem que em 2006 eles vão ser os novos The Arcade Fire.
Spinto Band -"na vanguarda das bandas americanas de indie-pop, na linha Pavement e Flaming Lips".
The Independent
Plan B - "mais um John Lydon (cantor dos Sex Pistols) do que um animador de auditório"
The Independent
The Young Knives - "exorcismos de Pere Ubu e The Pixies"
BBC

quarta-feira, janeiro 04, 2006

The Strokes ao vivo em Portugal num festival de verão
"Nunca estive em Portugal mas já há muito tempo que lá quero ir"
"Vai ser no próximo Verão"
"Vamos a Portugal tocar num festival mas nem sequer sabemos quando e onde é"
"Só sabemos que é durante a nossa digressão europeia do Verão"
(Nick Valensi - Guitarrista dos Strokes)
A história dos Strokes começa nos anos 80, quando Julian Casablancas e Nicolai Fraiture conheceram-se na escola e vieram a tornar-se grandes amigos. E foi nas idas e vindas causadas por mudanças em colégios que ficaram amigos dos outros elementos da banda, primeiro Albert Hammond Jr e logo depois Nick Valensi e Fabrizio Moretti.
Ao fim de varios anos de ensaio, fazem o seu primeiro concerto, num pequeno clube chamado The Spinal, para menos de dez pessoas. Aos poucos, foram conquistando o seu próprio público, mas não imaginavam o que estava para vir. Para conseguirem mais espetaculos, gravaram uma demo com 3 músicas (The Modern Age, Last Nite e Barely Legal) e o empresário Ryan Gentles gostou tanto da fita que resolveu assumir os negócios do grupo, mandando material para editoras de vários países.
Geoff Travis, da editora independente Rough Trade, recebeu uma cópia e imediatamente quis lançar a demo em forma de EP, no começo de 2001, na Inglaterra. Em pouco tempo suas músicas eram tocadas em desfiles de moda, num especial dedicado às bandas de Nova York, e, finalmente, nos palcos Ingleses, fazendo deles as mais novas celebridades do Rock.
Discografia:
Is This It (2001) - “Last Nite”, o ‘hit’ deixa-os conhecidos em todo mundo.
Room On Fire (2003) - bem recebido pelo público e crítica.
First Impressions Of Earth (2006) - é um disco bem mais elaborado do que seus antecessores e, talvez até por isso, menos imediato.

terça-feira, janeiro 03, 2006


Um documentário sobre Pixies é sempre bom ver. Recomenda-se

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Animal Collective : Feels (2005)



Feels é o sétimo disco de um colectivo de Maryland. Parece óbvio, após os primeiros minutos de Feels, que os Animal Collective são hoje em dia os responsáveis pela pop mais viva, brilhante, verdadeira e histérica. A sua música é vibrante, urgente, a ferver de criatividade e a explodir em alegria. Feels é daqueles poucos discos que, se o deixares passar ao lado, estás a perder uma parte realmente importante da pop do século XXI.
Para ouvir:
A Banda de 2005



Têm transformado ouvintes incautos, críticos, radialistas e plateias mais ou menos cépticas em devotos rendidos, desde que o seu nome se começou a fazer ouvir nos finais de 2004. “Funeral”, o primeiro álbum dos Arcade Fire (projecto de um texano emigrado e de uma franco-canadiana), é marcado pela tragédia familiar de ambos e revela toda a grandiosidade existente na música da banda.
O casal Win Butler e Régine Chassagne, Richard Parry, Tim Kingsbury e Will Butler (irmão de Win) possuem, entre si, vários talentos. O de tocarem diversos instrumentos é um deles. O de terem criado uma beleza tremenda a partir da tristeza que viveram com várias mortes nas suas famílias é outro. “Funeral”, lançado pouco depois de os Arcade Fire terem assinado contracto com a independente Merge Records, é um disco de uma ambição e força estarrecedoras. Uma música que transcende categorizações de “indie” para viver em ascensão permanente, em luta cerrada contra os elementos. Um álbum atravessado por um romantismo que a tudo resiste. De cada vez que roda, o cume parece mais alto, sem nunca deixar de ser alcançável. Tentemos, pois, parar um pouco e observar o cenário em volta.
Há quem lhes chame já reis do mundo indie e talvez não seja uma afirmação muito longe da realidade. “Funeral” colocou os Arcade Fire no centro das atenções, e bem vistas as coisas os motivos são mais do que suficientes.

12 de Agosto

Estádio do Dragão

O que é que estes Senhores vêm fazer a
Portugal?

Uma bomba musical explode na Inglaterra

Yes, sir! O metro vai continuar a funcionar. Os autocarros de dois andares vão seguir os seus destinos. Os pubs vão continuar cheios ao fim da tarde. As pessoas vão continuar a esgotar os clubes, teatros e, principalmente, as lojas de discos. Bombas e políticas externas que são uma bomba não vão impedir que Inglaterra, principal fábrica de novidades musicais do planeta, continue a enviar bandas de destruição em massa para o mundo. A mais recente é um míssil chamado Hard-Fi. Com o poder de perfurar os ouvidos , o Hard-Fi foi lançado no dia 4 de Julho, três dias antes do atentado que abalou Londres. O conteúdo dessa bomba é uma explosiva combinação de punk/ska/dub/funk — vem envolto por um disco chamado “Stars of the CCTV”. É dinamite! O principal responsável pela coisa toda é um sujeito chamado Richard Archer. De volta à sua cidade natal, a cinzenta e entediante Staines, no interior da Inglaterra, após uma temporada em Londres, viu-se sem dinheiro, sem diversão e sem opções. Ora, não é esse o terreno perfeito para o nascimento de uma grande banda de rock? Pois assim foi. Archer começou a escrever letras deu a ouvir Clash, Joy Division, Massive Attack, Specials, house, reggae etc. Depois, juntou alguns amigos — o guitarrista Ross Phillips, o baixista Kal Stephens e o baterista Steve Kemp — e pronto, foi, nasceu, veio ao mundo os Hard-Fi. Um dos melhores discos de 2005 — o melhor, para “New Musical Express”. Mais cedo ou mais tarde, os Hard-Fi vaõ passar zunindo perto dos seus ouvidos.