Como já vem sendo hábito, o novo álbum da cantora islandesa aborda assuntos da actualidade, entre eles, o terrorismo. Composto e produzido por Björk, “Volta” é o seu sexto trabalho de originais. Depois dos sons calmos de “Medúlla”, editado em 2004, este disco é um regresso aos ritmos acelerados: “Oiço constantemente música pop e vivo a dançar”, explica a cantora islandesa. O trabalho contou com a participação do «rapper» Timbaland, que, segundo Björk, chegou ao estúdio sem ela ter nada preparado. "Em três horas gravámos quatro músicas, que depois levei um ano para acertar no computador. Preciso de gente assim, que me tire da minha zona de conforto.” Tal como em todos os seus discos, Björk surpreende com colaborações inesperadas, desta vez de diferentes nacionalidades e estilos musicais. Para os duetos, o cantor Antony Hegarty, do grupo Antony & the Johnsons, foi o músico escolhido. Nos sons electrónicos foi Mark Bell quem colaborou com Björk e as percussões ficaram ao cargo de dois bateristas notáveis: Chris Corsano, que trabalhou com os Sonic Youth, e Brian Chippendale, dos Lightning Bolt. Toumani Diabate e a banda Konono representam os ritmos africanos e a chinesa Min Xiao-Fen, os sons orientais. O disco “Volta” tem lançamento previsto para 7 de Maio.
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