Dave Gahan - Hourglass

"Não sinto que a banda represente mais a minha identidade, apesar de dever tudo a ela. Estou a sentir de verdade que tenho a minha própria voz, e isso está a aparecer nas músicas. Para mim, este é o melhor disco que eu poderia ter feito neste momento. E foi muito além do que eu esperava de mim mesmo".

Hourglass , segundo álbum a solo de Dave Gahan - vocalista dos Depeche Mode, já tem data de edição e alinhamento final definido. O sucessor de Paper Monsters sai para as lojas europeias a 22 de Outubro e tem como single de apresentação «Kingdom». Produzido por Dave ao lado de Christian Eigner & Andrew Phillpott, Hourglass reflecte o amadurecimento de Gahan como compositor. A sua estreia nesta função deu-se em 2003, com Paper Monsters, e mais tarde em três faixas de Playing The Angel dos Depeche Mode: "I Want It All", "Suffer Well" & "Nothing's Impossible". Musicalmente, o trabalho passa por uma série de influências e estilos com graça. Decididamente mais electrónico que o primeiro álbum a solo, Dave Gahan trocou as guitarras de Paper Monsters pelos sintetizadores que tão bem conhece.

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Dave Gahan Myspace

Rogue Wave - Asleep at Heaven’s Gate

Os norte-americanos (Oakland) Rogue Wave editaram no passado dia 18 de Setembro o seu terceiro álbum, intitulado «Asleep at Heaven’s Gate». O registo marca a estreia da banda pela Brushfire Records, editora de Jack Johnson, após a saída da Sub Pop. ''Lake Michingan'' é o single de apresentação deste novo trabalho. Os Rogue Wave tiveram uma estreia discreta em 2004, com o álbum “Out of the Shadow”. Já em 2005, o segundo disco, “Descended Like Vultures”, trouxe mais visibilidade para a banda americana. Músicas de sonoridade acústica, como "Bird On A Wire" e "Salesman At The Day Of The Parade", ou de momentos mais ruidosos, como em "Publish My Love", mostram belas melodias, que não deixam o ouvinte ficar indiferente ao trabalho do grupo. A banda capitaneada por Zach Rogue pode ser comparada aos the Shins.

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Rogue Wave Myspace

The Cure

8 de Março, Pavilhão Atlântico

Lou Rhodes - Bloom

Para muitos, o nome Lou Rhodes não suscita nenhuma referência em particular. Mas se dissermos que é a voz de sempre dos Lamb, tudo muda de figura. "Bloom" é o nome do segundo álbum a solo de Rhodes e vai ser editado dia 1 de Outubro. Para trás ficou os Lamb e os ritmos drum'n'bass. Agora é tempo para mais um registo pessoal e intimista com percussões e instrumentos tradicionais. Onde antes a electrónica imperava há agora atmosferas acústicas límpidas e tranquilas.

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Lou Rhodes Myspace

Nouvelle Vague

6 de Dezembro, Teatro Sá da Bandeira (Porto)

7 de Dezembro, Aula Magna (Lisboa)

Caribou - Andorra

O Caribou é uma banda-projeto de um homem só: Dan Snaith, que antes era chamado de Manitoba. O motivo da troca foi justamente porque o líder, o Dictators, Handsome Dick Manitoba, reclamou seus direitos em relação ao tal nome. Andorra é o quarto disco de Snaith, contando suas duas “fases” – antes como Manitoba e agora como Caribou. Os outros três são The Milk of Human Kindness, Start Breaking My Heart e Up in Flames, este muito elogiado pela crítica especializada. O caleidoscópio de texturas do Caribou envolve elementos de indie rock eletrônico, downtempo, shoegaze e noise pop, o que transforma Snaith em um dos maiores talentos da cena eletrônica dos anos 2000. Andorra comprova isso: programações criativas, vocal tênue e abafado, instrumentação complexa e arranjos meticulosos fazem do disco um dos álbuns mais elogiados de 2007. São apenas nove faixas que duram, ao todo, aproximadamente 43 minutos de “entorpecência sonora” – para grande parte da crítica, o único defeito de Andorra: sua curta duração. Essa experiência bem particular está explícita em cada faixa do disco: “Melody Day”, a primeira, é um dream pop bem barulhento. “Sandy” tem uma ambientação psicodélica. O vocal vertiginoso de “She’s the One” é perturbante e os sintetizadores presentes em “After Hours” deixam a faixa soturna e com batidas viciantes. A singela “Desiree” tem texturas orquestradas enquanto “Eli” lembra um casamento entre Beatles e My Bloody Valentine. “Sundialing” é uma viagem sônica com vozes distorcidas e proféticas. “Irene” tem batida quase dance e clima dissonante e a incrível “Niobe” parece uma dezena de músicas dentro de uma só – um verdadeiro alucinógeno musical.

(O Grito)

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Caribou Myspace

Control (Movie Trailer)

Eddie Vedder - Into The Wild

"Into the Wild" foi lançado hoje (24/09) nas lojas nacionais. A banda sonora para o filme com o mesmo nome, realizado por Sean Penn, representa o primeiro disco completo de Eddie Vedder (Pearl Jam) a solo. O músico, que assinou as letras de todas as canções, apresenta-se aqui num registo mais acústico e com algumas nuances folk longe da lembrança dos Pearl Jam, excepção feita aos três primeiros temas, sobretudo 'Setting Forth' e 'Far Behind', que encontram num tom mais rock e na interpretação do cantor ecos consideráveis da banda de Seattle. Mas a partir de 'Rise' a postura trovadora de songwriter começa a ganhar mais espaço, com as guitarras acústicas e o ukelele a fornecerem a moldura ao despojamento dos acordes. A espaços 'Hard Sun', escrita por Gordon Petterson, aparece como uma espécie de quebra numa certa quietude, logo retomada pela bela 'Society', escrita por Jerry Hannan, que também se associa na guitarra acústica a nos coros. Aqui a letra realça a ideia de abnegação material e social que inspira a história e encontra na voz de Eddie Vedder o tom confessional perfeito para a mensagem, longe dos rasgos vocais a que nos habituou nos Pearl Jam. 'Guaranteed' e 'Long Nights', seguem no mesmo formato de balada, na primeira destacando-se o vibrato característico de Eddie Vedder e a segunda acentuando a vertente mais grave da sua voz. Pelo meio fica, entre outras passagens, 'End of The Road', essencialmente instrumental. Independemente dos tons e dos registos, os fãs dos Pearl Jam dificilmente deixarão de apreciar este disco. Não só pela conhecida dedicação à figura de Eddie Vedder, mas também pela identidade impregnada que este trabalho, mesmo, a solo, não lhe retira.

(Rádio Comercial)

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Xavier Rudd - Paradiso - Main Hall - 19/09/2007

Ian Brown - The World Is Yours

Ian Brown é único, original e um verdadeiro ícone musical! Muito conhecido como o frontman da grandiosa banda The Stone Roses que rebentou nos anos 80, Ian Brown enveredou por uma carreira a solo a partir de 1997. Desde aí, o artista lançou 4 álbuns a solo e um álbum de remixes, editou 12 singles e colaborou já com grandes nomes do mundo da música. Hoje saiu para o mercado o quinto álbum de originais com o nome de "The World Is Yours". Para este álbum, Brown contou com colaborações de Paul Ryder (Happy Mondays), Andy Rourke (The Smiths) e Sinéad O'Connor, que participa nas faixas "Some Folks Are Hollow" e "Illegal Attacks".

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Ian Brown Myspace

A todos um bom fim-de-semana

Este fim-de-semana é para beber ginjinha, jeropiga, vinho, rever amigos e divertir-me. Quem não tem programa apareça por cá.

Para consultar a programação, onde ficar, onde comer e como chegar, façam o favor de clicar Aqui.

Club 8 - The Boy Who Couldn't Stop Dreaming

Depois de quatro anos ocupados em projectos paralelos como The Legends e Acid House Kings, a banda de indiepop sueca Club 8 esta de volta com o álbum “The Boy Who Couldn't Stop Dreaming”. Desta vez a banda deixa de lado o trip-hop e o electro dos últimos trabalhos para fazer um som mais orgânico. Um disco pop e doce em que a banda mistura com mestria sentimentos de alegria e melancolia.

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beck - sea change

a escolha da rita :)‏

a primeira vez que ouvi beck foi há muito tempo atrás. na minha criancice, sem perceber nada de inglês, adorava aquela canção esquisita.o single loser deve ser das suas canções de mais sucesso. mas a minha escolha recai no álbum em que parece que a mente criativa assentou do turbilhão e o homem desatou a compor canções mais cruas, menos elaboradas. talvez esteja enganada, mas julgo que este foi um álbum que passou relativamente discreto entre nós. não é a faceta mais «normal» por assim dizer do beck, mas parece-me que estou em condições de afirmar que é a faceta que mais gosto nele. aquela que me faz abstrair-me de tudo à volta e viajar através das melodias suaves. cá para mim, este é um álbum muito outonal, perfeito para estes dias que se avizinham. far-me-à companhia durante muito tempo, certamente.

done. beijinhos!
Rita

Broken Social Scene Presents Kevin Drew - Spirit If...

Spirit If… é o primeiro álbum de uma série de lançamentos chamada Broken Social Scene Presents, que conta, na sua primeira edição, com o trabalho a solo de Kevin Drew, um dos principais compositores dos Broken Social Scene. Spirit If… sai hoje para o mercado pela Arts & Crafts records. O próximo álbum da série será de Brendan Canning (baixista), mas só em 2008.

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Honeyroot - The Sun Will Come

Segundo a crítica britânica, o novo disco do grupo paralelo do vocalista dos Heaven 17 já é um dos melhores de 2007.

Dois anos despois do aclamado álbum de estreia “Sound Echo Location”, Glenn Gregory (vocalista dos Heaven 17) e Keith Lowndes publicaram no dia 16 de Agosto o segundo álbum dos Honeyroot, “The Sun Will Come”. O primeiro single é “Heavy Drops”. A crítica britânica recebeu com comentários elogiosos este novo disco do duo e comparam-no com “Moon Safari” dos Air e a “Dummy”, dos Portishead.

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Aqualung - Memory Man

Aqualung é (One Man Band) o nome por trás do qual se esconde um jovem génio chamado Matt Hales. Agora sob o pseudónimo Aqualung presenteia-nos com um disco de belas canções a fazer lembrar os temas mais melancólicos de uns Radiohead ou Coldplay. Matt Hales, faz uso de vários géneros, entre eles os mais identificáveis são o rock, pop e emo. Um disco perfeito para ouvir numa tarde chuvosa ou numa noite pensativa e que deveria entrar numa colecção de discos de toda a gente.

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The Rumble Strips - Girls and Weather

The Rumble Strips são uma banda de soul e rock com meia dúzia de singles e um álbum “Girls and Weather” publicados. Fazendo gala de uma formação inusual (guitarra acústica vigorosa, uma bateria nervosa e sopros), recordam o espírito dos melhores Dexys Midnight Runners. Os The Rumble Strips começam a confirmarem-se como uma das bandas mais chamativas do Reino Unido dos últimos tempos.

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Catherine Feeny - Hurricane Glass

Nascida e criada nos Estados Unidos, mas desde há alguns anos residente na Inglaterra, Catherine Feeny é uma das mais elogiadas cantautoras da actualidade. Com apenas dois discos, já ganhou o respeito de personagens como Rufus Wainwright e Suzanne Vega, fazendo primeiras partes de espectáculos de ambos. Catherine Feeny parece modelo e canta como um anjo.

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Spoon - Ga Ga Ga Ga Ga

Acabados de tocar em Paredes de Coura, os Spoon são o exemplo em como ser alternativo nem sempre significa que se soe «pequenino».

De «Gimme Fiction» (2005) para este «Ga Ga Ga Ga Ga», alguma coisa mudou nos Spoon, o que nem sequer terá ficado espelhado no concerto de Paredes de Coura. A banda quer ser maior e o novo disco é o resultado dessa necessidade de crescimento em direcção a um som menos tímido. Mantêm-se as tradicionais variações entre guitarra e piano, o que não é de estranhar sendo essa a sua marca de referência, mas há lugar para outras soluções sendo a power pop a que mais vezes se destaca. Um estilo muito em voga entre bandas independentes norte-americanas. «Ga Ga Ga Ga Ga» transpira liberdade criativa dentro do que pode ser uma banda independente americana, ainda por cima vinda de Austin, no Texas. Mas os Spoon pouco se preocupam com isso e vão fazendo o que lhes apetece sem grandes comprometimentos ou cedências. Os Spoon conseguiram fugir ao lugar comum de jogar pelo seguro e asseguraram eficácia e, ao mesmo tempo, inspiração neste «Ga Ga Ga Ga Ga». Podem não ser pioneiros nem sequer revolucionários mas garantiram o seu espacinho num mundo tão concorrido de bandas. (Disco Digital)

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The Cinematics - A Strange Education

The Cinematics são um quarteto de Glasgow com uma sonoridade próxima dos Editors, Franz Ferdinand, que lançaram em Março o álbum de estreia “A Strange Education”. Formada em 2003, esta banda tem levado a imprensa a procurar as mais diversas influências na sua música. Em entrevista, Scott Rinning afirmou que cresceu a ouvir Radiohead, Jeff Buckley e Smashing Pumpkins, descobrindo mais tarde Echo & The Bunnymen, Joy Division, e The Cure. Ocasionalmente citam Talking Heads e The Clash como influências e recusam o rótulo dos novos Franz Ferdinand, admitindo similaridades ocasionais nas guitarras.

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The Cinematics Myspace

Seabear - The Ghost That Carried Us Away

Seabear são uma banda islandesa de indi folk que criam delicadas e inocentes melodias. A revista “Clash” descreveu a música deles como “um encontro entre Sufjan Stevens e uns Arcade Fire acústicos”. Ao ouvirmos “The Ghost That Carried Us Away” vem-nos à mente uns Belle And Sebastian em estado de graça. Sucessivas revisões evocam-nos ao melhor de Sufjan Stevens com as suas orquestrações pop e instrumentações complexas em temas que se elevam com surpreendentes precursões. Uma banda formada em redor de Sindri Már Sigfusson, líder e vocalista, em que soam pianos, violinos, harmónica, flautas e cujo as canções soam a um pop clássico instantâneo, melancólico, pequeno nalguns momentos, gigantesco e expansivo noutros momentos seguintes.

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Seabear Myspace

PJ Harvey - White Chalk

Depois de ouvir versões ao vivo de 5 das músicas que irão compor o novo album de Polly Jean...

Não pude conter o choque!

Tive a oportunidade de ouvir The Mountain, Bitter Little Bird, The Devil, When Under Ether e o title-track White Chalk e isto é TÃO diferente de tudo o resto!

Nós todos ouvimos o Uh Huh Her e a sua crueza, sujidade e, ao mesmo tempo, paixão e genuinidade e pensamos "ela voltou às raízes".

Agora ouço estas novas músicas e tudo o que caracterizava o UHH foi esquecido! A guitarra foi arrumada e substituída por um piano.

Ao ouvir a The Mountain, a primeira coisa que pensei "a PJ foi possuída por Sigur Ros!", as vozes no inicio são tão etéreas que parecem vindas das montanhas. O piano é simples e limita-se a manter o ritmo enquanto a voz assegura a melodia. Ela parece cantar toda a sua tristeza e, por vezes, grita que nem uma amazona (Sheena! ahah)

Bitter Little Bird é mais contida, mais melancólica, não extravasa tristeza com a anterior.

E as seguintes continuam nesta linha...

Confesso que agora estou extremamente curiosa acerca do novo álbum, desejosa por saber o verdadeiro resultado desta mudança.

(Blitz)

PJ Harvey Myspace

Beirut - The Fly Club Cup

Dia 08 de Outubro vai ser lançado 'The Fly Club Cup', o segundo álbum de Beirut. Para o sucessor de 'Gulag Orkestar', Zach Condon contou com Griffin Rodriguez, que se encarregou das misturas e masterização. Também contou com a colaboração de Owen Pallet (Final Fantasy), no arranjo de cordas. Soa como uma Orchestra cigana dos Balcãs, mas na realidade é o produto da imaginação de Zach London, um rapaz de 20 anos de Albuquerque, assistido por Jeremy Barnes outro americano, este mais conhecido nos EUA por fazer parte de alguns projectos da cena indy local, (Neutral Milk Hotel, a Hank and a Hacksaw). Não há guitarras em Beirute mas metais, violinos, cellos, ukuleles, bandolins.

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Pinback - Autumn Of The Seraphs

Os Pinback de San Diego são uma das bandas “alternativas” que mais fans têm na Califórnia. Esta banda de culto do underground americano, vão editar dia 11 de Setembro o quarto álbum, intitulado “Autumn Of The Seraphs”. Um álbum assente numa sonoridade indie rock com variadas influências. Este disco, produzido pela própria banda, tem as partes de bateria divididas entre Mario Rubalcaba (Rocket From The Crypt) e Chris Prescott (No Knife). Resultado da parceria entre Armistead Smith e Rob Crow, os Pinback formaram-se em 1998, têm 4 discos lançados e uma formação rotativa, em que vários músicos contribuem para este projecto. Uma banda a descobrir com urgência!

Pinback Myspace

Piano Magic - Part Monster

Sonhos de noites de Verão

Dobrada a barreira dos dez anos, os Piano Magic continuam a viagem sonora por noites melancólicas. Produzido por Guy Fixsen (membro dos Laika e produtor de discos dos Pixies e My Bloody Valentine), Part Monster revela, pé ante pé, a sua natureza tão encantatória quanto explosiva. A espiral emotiva de «The Last Engineer» dá a origem ao soturno «England's Always Better (As You’re Pulling Away)», que passa a palavra à nova roupagem para o belíssimo «Incurable». Part Monster torna-se progressivamente mais introspectivo e negro, por vezes assustador, misterioso e catártico. Destaque bem positivo para o fulgurante «Saints Preserve Us» e o sedutor «Cities & Factories».

(Blitz)

Piano Magic Myspace