sábado, março 31, 2007


Tricky – Maxinquaye (1995)


A popularidade deste projecto a solo de Adrian “Tricky” Thaw durou tão pouco tempo que acaba por ser difícil explicar nos dias de hoje o porquê da importância deste álbum. Devido aos seus álbuns menos bons lançados posteriormente, o trabalho do antigo rapper dos Massive Attack passou a fazer parte do conjunto daqueles que são catalogados como “cultura pop dos anos 90”. Nos meados dos anos 90, o marcante álbum de estreia dos Massive Attack, Blue Lines, tinha determinado a tendência da música contemporânea da Europa Ocidental. Qualquer inovação a esse respeito (amplamente denominada “Trip Hop”) era esperada com muita expectativa. Ainda mais quando se tratava de um trabalho de um ex-constituinte de tal banda. Essencialmente, Tricky adoptou o estilo de Five Man Army dos Massive Attack, e transformou-o numa atmosfera claustrofóbica e ameaçadora, adicionando-lhe elementos da cultura pop de Bristol. Tem efeitos sonoros, inflexões dub e samples desconcertantes que lembram o drum’n’bass do Oeste. A música é, efectivamente, lânguida e violenta, experimental mas nunca auto-indulgente. Contudo, Maxinquaye contém um toque de rock moderno, transformando o tema «Black Steel In The Hour Of Chaos» num som alt-rock, quando o que imperava na MTV era o grunge. O tom áspero de Tricky, típico de Bristol, continua desconcertante (a sua colega dos Massive Attack , Martine adicionou-lhe a sua voz aveludada no tema «Ponderosa»). Sendo um álbum com laivos autobiográficos, Maxinquaye virou costas a qualquer espécie de hip hop, optando por explorar o filão da paranóia e do ódio. Inovador e provocante, com arranjos majestosos e complexos, o álbum abriu caminho para a música falada na Grã-Bretanha. Por breves instantes, o rap britânico pareceu viável.



Arcade Fire - Neon Bible & Wake Up

sexta-feira, março 30, 2007


Good Shoes são uma banda constituída por Joel Cox, Rhys Jones, Steve Leach e Tom Jones. O som deste quarteto de Londres é um pop/rock com influências da new wave e do indie rock dos anos 80. “Think Before You Speak” é o álbum de estreia e está a ter uma boa aceitação por parte da crítica hype (NME, BBC Rádio 1). Iniciaram actividades no ano de 2004, tocando em bares e festivais, chamando a atenção dos média britânicos. Produzido por Tore Johanssen e Per Sunding (Franz Ferdinand, New Order, The Cardigans), este disco mostra que estes rapazes aprenderam bem a lição com as bandas mais velhas. Um disco interessante, trazendo um rock bem feito por parte desta banda.
(Video)


quinta-feira, março 29, 2007

Arctic Monkeys
18 de Julho, Coliseu de Lisboa

Placebo
19 de Maio, Festival Creamfields - Lisboa


a escolha da curse(rita) - façam soar as trombetas!! lol

Elbow - Asleep in the back (2001)

os elbow são uma banda britânica de rock alternativo. com este álbum conseguiram alguma notoriedade, foram uma das maiores revelações em solo britânico e isso valeu-lhes uma nomeação para o mercury prize. deste álbum foram retirados alguns singles, tais como a any day now, a powder blue ou a newborn. hoje em dia estão praticamente esquecidos, pelo menos em território nacional. numa altura em que o que está na moda são bandas de «new rock» como os bloc party ou os maxïmo park o som dos elbow está totalmente out. porquê? porque não tem as guitarras aceleradas, os refrões orelhudos, as canções curtas e eficazes, e a pose a fazer lembrar estrelas do passado. porque as canções dos elbow parecem suaves como veludo mas têm espinhos, muito espinhos. as letras são desencantadas, tristes, oprimidas. outras etéreas, cantam o amor e embalam-nos os sentidos. este álbum é bastante importante para mim. ouvi-o várias vezes pouco depois de ter saído, e como todos os álbuns mais importantes da minha, traz-me certas recordações. e descobri que o meu coração ainda derrete com a powder blue. já era tempo de redescobrir a força destas canções. como tal irei ter este álbum a rodar insistentemente por estes dias.

(Rita)

quarta-feira, março 28, 2007

Damien Rice - live Glastonbury festival

O mítico festival de música de Glastonbury regressa este ano, entre 22 e 24 de Junho, depois de um interregno de um ano.
A notícia surge depois de o condado de Mendip, em Sommerset, ter concedido aos organizadores a licença para a organização do certame nessa região até 2010. Ao mesmo tempo, o condado de Mendip aprovou também o projecto da organização de ampliar a capacidade do recinto do festival em 27.500 entradas, até aos 177.500 espectadores. Esta última autorização está condicionada à melhoria das condições de segurança da herdade de Worthy, local de realização do evento. O festival de Glastonbury existe desde 1971, quando cerca de mil espectadores pagaram o equivalente a pouco mais de um euro para assistir a um espectáculo encabeçado, entre outros, por David Bowie. O cartaz deste ano conta, até ao momento, com as presenças asseguradas dos Artic Monkeys, dos Kaiser Chiefs e da nova formação dos The Who. A realização do festival de música de Glastonbury junta-se a um Verão britânico pródigo em eventos musicais. Entre os 450 festivais de música que se realizam no Reino Unido em 2007, figuram um novo festival na Escócia, a realizar no Castelo de Inveraray em Setembro, e um novo festival em Swansea, no País de Gales, de 13 a 15 de Julho, e que iclui no cartaz os Keane, os Manic Street Preachers e os Placebo. Os quatro festivais de Verão mais importantes na Grã-Bretanha (Glastonbury, V Festival, T in the Park e Carling Weekend) oferecem mais de mil concertos por Verão e esgotam quase sempre os bilhetes disponíveis. Exemplo disso é a edição de 2007 do festival escocês T in the Park, cujas 80 mil entradas foram vendidas em apenas vinte minutos.
Passaram três anos desde que Julie Doiron editara o disco, “Goodnight Nobody” (Acuarela, 2004). Depois deste tempo todo, a canadense regressa com “I woke myself up” (Acuarela, 2007) e com uma atitude mais enérgica e positiva que aquela com que nos acostumou nos discos anteriores: para trás ficou a nostalgia daqueles temas que sussurravam melodias suaves. As canções deste álbum, falam de temas como a solidão (Dark horse), de velhas amizades que se afastam com o tempo (Me and my friend), mantendo essa expressividade e delicadeza que sempre caracterizou as melodias vocais de Doiron, jogando muito mais com elas na produção do disco. Grande parte dos temas do álbum bebem no folk mais puro, como é o caso de “I left town” ou “Swan ponds” que, se me permitem a comparação, bem podiam ter saído das cordas de Devendra Banhart. As bases rítmicas e as guitarras têm um papel importante, como acontece em “Don’t wanna be / Liked by you”, onde podemos ouvir a uma Julie Doiron com uma faceta mais rockeira, ou na canção que dá o nome ao disco, talvez a canção que melhor representa esta atitude positiva de que falei. “I woke myself up” é um bom exemplo de como se deve manter uma forte personalidade musical surpreendendo o ouvinte desde a primeira audição.
(Video)

Julie Doiron Myspace



terça-feira, março 27, 2007



Dia 22 de Maio sai à venda o primeiro álbum dos Voxtrot. O álbum de estreia deste quinteto de Austin será homónimo, w foi produzido por Victor Van Vugt ( Nick Cave, PJ Harvey e Luna). O álbum será precedido pelo single "Blood Red Blood". A opção de dar ao álbum o próprio nome da banda é explicada por Ramesh Srivastava: "Acho que é a primeira vez que estamos a apresentarmo-nos para muitas pessoas, então vamos dar o nosso nome". A banda do Texas aperfeiçoa a mistura de elementos do pop dos anos 60, de nomes como Love, com o indie pop actual, representado pelos escoceses do Belle & Sebastian.
Voxtrot Myspace



The Jesus & Mary Chain
4 de Julho, Festival Super Bock Super Rock


segunda-feira, março 26, 2007

Este disco é para os admiradores dos Pinback, entre os quais eu incluiu-me. Rob Crow, vocalista dos Pinback entre outros projectos, tem um novo trabalho a solo e chama-se “Living Well”. Este disco é uma maravilha do princípio a fim. Sozinho construiu uma longa duração cheio de emoção e de boas canções onde podemos ouvir ecos do melhor de Elliot Smith e Lou Barlow. É um disco calmo onde as melodias flúem de forma natural e na audição há uma recompensa em cada uma das músicas. Não existe grandes sobressaltos, é um disco homogéneo do principio ao fim e se algo sobressai, são as canções, canções como a maravilhosa “Taste”, um “Over Your Heart” que dá vontade de por em repeat todo o dia e um single de apenas dois minutos “I Hate You, Rob Crow”. O que deixa claro depois de ouvirmos este “Living Well” é que Rob Crow é um dos melhores artistas contemporâneos que existe no outro lado do Atlântico.
(Video)
Rob Crow Myspace



domingo, março 25, 2007


Despois do esquisito álbum de estreia “Tough Guys Don’t Dance” (03), Richard Machin publica este ano "It's Not How Far You Fall, It's The Way You Land", feito de blues boémio misturado por caminhos entre os beats do primeiro álbum de Dj Shadow, a negrura profética dos Massive Attack e as sombras alargadas de Johnny Cash e Tom Waits. É o ex líder dos fabulosos Screaming Trees - e vocalista dos Queens Of The Stone Age - Mark Lanegan quem aplica o timbre com a sua voz maravilhosa, a oito dos onze temas do álbum. Gravado entre Los Angeles e o norte de Inglaterra, o disco é uma mistura de hip-hop, rock, country, soul e gospel. Tão eclesiásticos como profanos, tão venenosos como balsâmicos, The Soulsavers são por vezes a inquietação para o espírito e a pura medicina para a alma.
The Soulsavers Myspace


sábado, março 24, 2007


Lloyd Cole and the Commotions - Rattlesnakes (1984)


O mundo criado por Lloyd Cole and the Commotions no seu primeiro álbum é complexo e misterioso. Uma das melhores estreias dos anos 80, Rattlesnakes é ao mesmo tempo literário e condenado, soando tanto americano como europeu. Rattlesnakes foi a fantasia de um estudante de filosofia da Universidade de Glasgow, determinando a incluir nas suas canções a maior quantidade possível de referências. O resultado devia ter sido desastroso, mas cole conseguiu imbuir as suas letras com desejo, confusão, ambição e arrependimento suficientes para não parecer pretensioso. Letras que também tinham muito humor – um verso como «must you tell me all your secrets when it’s hard enough to love you knowing nothing» é tão acutilante como os de um outro humorista da pop, Morrisey. O álbum arranca com «Perfect Skin», com Lloyd Cole a cantar muito mais rápido que a música para que nela coubessem todas as suas referências cinematográficas e literárias. As texturas trabalhadas da guitarra de Neil Clark deram a Cole uma intensidade e ironia únicas. «Forest Fire», «Charlotte Street» e «2CV» captam talentosamente as emoções fervilhantes para lá das portas das residências universitárias, enquanto que «Are You Ready To Be Heartbroken?» mostra uma beleza sofrida, anunciando a inocência (em breve) perdida. O produtor Hardiman complementa de forma subtil a música com toques de instrumentos de cordas.


(1001 discos para ouvir antes de morrer)


sexta-feira, março 23, 2007



The Meeting Places - "Numbered Days"


The Meeting Places são uma banda da Califórnia, composta por um grupo de amigos universitários. Esta banda tem uma inclinação para o shoegaze dos My Bloody Valentine, Ride e Swervedriver.
The Meeting Places Myspace


quinta-feira, março 22, 2007

The Kooks - Crazy (Gnarls Barkley cover)

quarta-feira, março 21, 2007

"Night of the Furies" é o terceiro registo dos The Rosebuds, uma banda pop Americana com travo a Go-Betweens, Feelies e Tyde. A banda vai lançar este álbum dia 10 de Abril. Ivan Howard e Kelly Crisp são um casal (marido e mulher) de Carolina do Norte que em 2005 lançaram o belíssimo álbum “Birds Make Good Neighbors”. Pop popular a fazer lembrar os anos 80. Os temas soam a um código estranho de tempo; não soam a moderno, guardam um sabor a décadas passadas. Um som fresco humano e emocionante feito com naturalidade e paixão.
The Rosebuds Myspace



terça-feira, março 20, 2007

Clap Your Hands And Say Yeah
4 de Julho, Festival Super Bock Super Rock


Mice Parade - "Mice Parade"
(United Kingdom)



segunda-feira, março 19, 2007

Os Ponys são uma banda de Chicago que apareceram em 2004 com o álbum de estreia “Laced With Romance”. Amanhã sai à venda “Turn The Lights Out”, o novo trabalho. Deixam evidente que a música indie britânica dos anos 80 produziu efeito – os turbilhões eléctricos do shoegaze, as texturas neo-psicadélicas, as tentações pop –, mas conjugam-no com o pulsar delirante e urgente do garage-rock americano. Tudo isso são os Ponys criando-se como banda de corpo plenamente definido que inscreve a sua marca no presente e, ao fazê-lo tão ostensivamente, assegura que o futuro lhe prestará atenção.
(Video)
The Ponys Myspace



domingo, março 18, 2007


Antes do regresso dos Jesus & Mary Chain aos palcos, os irmãos William e Jim Reid uniram-se a outro membro da família, a irmã Linda, para gravarem o primeiro disco do projecto Sister Vanilla. O disco que sai em Abril tem 12 músicas e vai chama-se “Little Pop Rock”, contando com a voz de Linda na maioria das canções. Este projecto já existia antes dos J&MC terminarem, sendo apenas um projecto a solo da irmã Reid. Linda cantou no último álbum do J&MC, “Munky”. Já nessa época, Jim e William contribuíam com a irmã. O registo conta com uma sonoridade típica dos Jesus & Mary Chain, incluindo fuzz e ambientes mais acústicos.
(Video)
Sister Vanilla Myspace



sábado, março 17, 2007

The Stone Roses – The Stone Roses (1989)


Apesar da sua alcunha gótica (e origens), os The Stone Roses tornaram-se um sinónimo da cena ecstasy na sua cidade natal, Manchester, fundindo dance e rock (um reflexo das suas influências, passado e presente) junto aos companheiros de viagem, os Happy Mondays. A capa do disco, inspirada tanto por Jason Pollok como pelos distúrbios estudantis de Paris de 68 (os estudantes chupavam limões para contrariar os efeitos do gás lacrimogéneo), foi obra do guitarrista John Squire, e a sua mestria com a guitarra une o álbum com tanta liberdade quanto a demonstrada pela pintura que ornamenta a capa. «Bye Bye Badman» referência os motins de 68 – junto a «Elisabeth My Dear» («Scarborough Fair» restrita como balada anti monárquica) – mostra a visão anti sistema dos The Stone Roses, muitas vezes subestimada. Nunca exagerada, sempre essencial, a interpretação de Squire é frequentemente considerada a coluna vertebral do álbum. Contudo o baterista Alan “Reni” Wren, merece uma menção especial pelas suaves e cuidadosas harmonias de acompanhamento em «Bye Bye Badman» e «I Am The Resurrection» que ainda encantam e surpreendem hoje em dia. A energia e imaginação de canções como a sonhadora «Waterfall» e a sua prima «Don’t Stop» (a mesma canção, tocada de trás para a frente, e com letra adaptada) captam o optimismo que caracterizou a época que se seguiu ao nascimento do acid house e o segundo Verão do Amor na Grã-Bretanha. Os The Stone Roses materializaram o espírito aparentemente livre da época, ao mesmo tempo que rememoram a base escaldante e criativa do rock e pop dos anos 60. É absolutamente deslumbrante que tenham inadvertidamente criado um álbum com a capacidade de fazer frente a uma era marcada pelo efémero.

(1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer)







sexta-feira, março 16, 2007


Já o conhecíamos enquanto baterista dos Animal Collective mas a solo, Panda Bear dá largas à sua imaginação e constrói um universo particular que merece ser descoberto. Gravado na sua casa, no Bairro Alto, «Person Pitch» é, antes de tudo, um depoimento melómano de quem possui uma fabulosa colecção de discos e não tem receio de cruzar New Order com António Variações ou as Doce com os Beach Boys. O que, aliás, está exposto nos agradecimentos incluídos no livreto. «Person Pitch» é um hino à liberdade. Panda Bear, baterista dos Animal Collective, desvenda-nos segredos ao ouvido, que têm como ponto de partida samples irreconhecíveis e que se transformam, por vezes, em canções ou em drones, difíceis de explicar que fascinam pelo seu exotismo. São ambientes reflexivos, quase instrospectivos mas nunca perto da depressão. Há uma luminosidade patente que reflecte uma vivência numa casa lisboeta, onde o sol bate na janela e erradia um acto criativo solitário mas, ao mesmo tempo, de partilha para com a música, no conceito mais amplo que esta pode assumir. «Person Pitch» é, por enquanto, um segredo que se quer revelar a todos aqueles que nos estão mais próximos. Demasiado precioso para ser guardado muito tempo e que merece ser descoberto. No seu segundo tomo a solo, Panda Bear apresenta o melhor álbum que 2007 viu nascer até hoje.


(Disco Digital)

(Video)



Panda Berar Myspace


PARRAbéns Plim




quinta-feira, março 15, 2007

She's Spanish, I'm American é o novo projecto paralelo de Josh Rouse com a sua namorada Paz Suay. Um Ep de cinco canções que foi editado em Janeiro. Cinco deliciosos duetos que falam das suas aventuras juntos. As gravações começaram no verão passado no apartamento deles em Valência depois de regressar da tour de Subtítulo.
(Video)
She's Spanish, I'm American Myspace



Laura Veirs - Cast a Hook in Me

Susanna & The Magical Orchestra
1 de Maio, Theatro Circo - Braga

quarta-feira, março 14, 2007

Underworld
5 de Julho, Festival Super Bock Super Rock

LCD Soundsystem
4 de Julho, Festival Super Bock Super Rock

O novo disco que nos trás o selo Morr Music é uma maravilha que deslumbra com a combinação de pop de câmara, folktrónica e orquestrações. O autor é Ben Cooper (Florida), parte do duo Electric President e acaba de lançar o álbum a solo "Ghost" sob o nome Radical Face. Um disco onde nos soa pianos, acordeão, cordas e uma grande voz de songwriter contemporâneo. Um disco de arranjos majestosos, melodias contagiosas, pop de câmara e sinfonias de bolso. Um trabalho solitário, num estúdio repleto de fantasmas que contavam historias e que reinterpretou com guitarras, banjos, teclados e órgãos... Para fans de Sufjan Stevens, Simon & Garfunkel e Postal Service.
Radical Face Myspace



A escolha de Duarte

Mundo Cão
A sonoridade desta banda faz em muito lembrar os saudosos (e na minha modesta opinião, a melhor banda portuguesa dos anos 90) Ornatos Violeta. Contam com uma figura bem famosa da TV como vocalista, o brilhante actor e pelos vistos carismático vocalista Pedro Laginha. Juntou-se a nomes como Budda (Big Fat Mamma), Duarte Nuno (Braindead), Miguel Pedro e Vasco Vaz (ambos dos Mão Morta), músicos que nos habituaram a boas sonoridades. No primeiro single, Morfina, destaco o belíssimo vídeoclip, dos melhores alguma vez feitos em solo nacional.


Site da Banda: Http://www.photosbyworld.com/e-card/mundocao/

Espaço da Banda: http://www.myspace.com/mundocao

terça-feira, março 13, 2007

Uma das vozes por trás do duo britânico Zero 7, a cantora Sia Furler, vai lançar no mercado o primeiro registro ao vivo. “Lady Croissant” foi gravado durante uma actuação no Bowery Ballroom, de Nova Iorque, e chega ao mercado norte-americano dia 3 de Abril.Este álbum é composto por músicas da carreira a solo de Sia, incluindo “Breathe Me”, um dos temas da famosa série de televisão “Six Feet Under”, canções dos Zero 7, uma versão de 'I Go to Sleep', original dos The Pretenders, e o inédito 'Pictures'.
Sia Myspace



segunda-feira, março 12, 2007

Nick Cave & The Bad Seeds lança este mês The Abattoir Blues Tour, uma caixa com dois DVDs e dois CDs, resultante das duas tours mais recentes do trovador dark britânico e sua banda. A maior parte das canções vêm do álbum Abattoir Blues/The Lyre of Orpheus, de 2004. Um dos vídeos é fruto de três concertos filmados na The Brixton Academy London em Novembro do ano em que o disco foi lançado. O outro é composto de performances ao vivo do álbum anterior, Nocturama. Os DVDs também contam com diversos extras, como vídeos promocionais e making-offs. Os cds áudio, por sua vez, são o registro de vários dias da tour Abattoir Blues, repletas de clássicos da carreira do cantor, como “Deanna”, “Red Right Hand” e “Weeping Song”.
(Video)
(video2)
Nick Cave And The Bad Seeds Myspace



Maximo Park
4 de Julho, Festival Super Bock Super Rock


domingo, março 11, 2007

Um pouco de David Bowie, algo dos The Cure e uma volta pelos ecos dos anos oitenta (na linha dos Editors e Interpol). Assim soa mais ou menos os Eagle Seagull, um sexteto de Nebraska que apareceram com o álbum de estreia, em 2005, e regressaram em 2006 com um disco homónimo de primeira categoria. Em Eagle Seagull à passeios idílicos (Hello, Never), atmosferas carregadas (Death Could Be at the Door), baladas atormentadas (Holy) e dois hits para mover estádios: Photograph e Your Beauty Is A Knife I Turn On My Troat (sua veia britânica).
(Video)



sábado, março 10, 2007

Jorge Palma - Só (1991)

Só é uma gravação em simultâneo, e em som directo, de apenas voz e piano. Uma revisita a temas de Jorge Palma que aqui atingem ainda mais profundidade e intimismo. Só partilha o fascínio despertado pelas obras mais sinceras, uma sobredosagem de talento de contador de histórias que se revela exposto, sem rede, equilibrado em cenários melancólicos, sedutoramente frágeis, marcados por pontuações de humor, sarcasmo, tudo assente numa coesão que torna o trabalho inabalável pela passagem dos anos. Esta poderia ser uma peça conceptual que utiliza o meio perfeito para contextualizar a preciosidade (a par da necessidade) que fomentou e foi fomentada pela história da gravação do som. O ritual envolvido na audição dos discos é realizado quase inconsciente por estes se terem tornado objectos tão comuns. Mas discos de referência como este fazem atentar esse ritual, transformando-se em objectos preciosos, quase pessoais, e indispensáveis. Um invólucro que protege um objecto simples, acentuando-lhe a fragilidade e o valor (medido numa escala criada pelos momentos proporcionados pelos primeiros fonógrafos); a expectativa e, por fim, a consequência da revelação do conteúdo: o efeito é marcante – para a música portuguesa, a década 90 e uma geração mais recente que assim descobriu o trabalho de Jorge Palma. Qual antítese da caixa de Pandora, tem com essa, porém, uma similaridade: o fomento, não de catástrofes, mas de um sentimento pouco nobre – este é um daqueles discos que não se emprestam.
(1001 Discos para ouvir antes de morrer)



sexta-feira, março 09, 2007

A cantora canadense Feist, editará o novo álbum, “The Reminder” dia 23 de Abril. Para este disco, Feist contou con a ajuda do músico britânico de electro-funk Jamie Lidell. O álbum “Let It Die” (2004) encantou, marcou pela simplicidade e pela voz sedutora e emocional de Feist. Apesar de ainda ter apenas dois álbuns originais e um de remisturas, já colaborou com grandes nomes tais como Peaches, Gonzales, Kings Of Convenience, Mocky, Jane Birkin, Broken Social Scene, entre vários outros. A sua voz sedutora e mágica conquistou o mundo com o single "Mushaboom", a música escolhida para um anúncio da Lacoste.
Feist Myspace




Fujiya & Miyagi
7 de Abril, Casa da Música - Porto


Joanna Newsom
2 de Maio, Aula Magna - Lisboa
3 de Maio, Theatro Circo - Braga


Scissor Sisters
Festival Super Bock Super Rock
5 de Julho, Lisboa - Parque Tejo


quinta-feira, março 08, 2007

Ray Lamontagne & Damien Rice

" To Love Somebody"

Placebo
3 de Agosto, Festival Sudoeste
Zambujeira do Mar - Herdade da Casa Branca


Patrick Wolf
18 de Abril, Lux - Lisboa


quarta-feira, março 07, 2007

As CocoRosie editam o seu terceiro trabalho de originais a 9 de Abril. Cinco dias depois, o duo actua na Aula Magna, em Lisboa. «The Adventures of Ghosthorse and Stillborn», dá sequência ao elogiadíssimo «Noah`s Ark» (2005) e «La Maison de Mon Rêve» (2004). A dupla formada pelas irmãs Bianca e Sierra Casady gravou os 12 temas do novo registo num celeiro no Sul de França e num estúdio na Islândia, tendo contado com a colaboração de Valgeir Sigursson, que já trabalhou com Björk. Com as suas vozes iluminadas, as CocoRosie apresentam-nos um disco íntimo, envolto em magia e em sons que nos parecem transportar para um mundo à parte. Experimentações sonoras levadas à potencia máxima com melodias românticas e tranquilas de cortar o coração.
CocoRosie Myspace



terça-feira, março 06, 2007

Interpol
Festival Super Bock Super Rock
5 de Julho, Lisboa - Parque Tejo


Connor Oberst, cerebro dos Bright Eyes, decidiu abandonar o seu ano sabático e voltar à carga para editar a continuação dos grandes êxitos de crítica e público, ‘I’m Wide Awake, It’s Morning’ e ‘Digital Ash in a Digital Urn’, postos à venda em 2005. O novo disco dos Bright Eyes vai chamar-se ‘Cassadaga’ e contará com a presença de convidados como Janet Weiss, membro das extintas Sleater-Kinney, M. Ward e Gillian Welch. O disco vai ser editado em Abril, mas será precedido por este EP ‘Four Winds’ de seis canções, entre elas o primeiro single de ‘Cassadaga’.
(Video)
Bright Eyes Myspace



segunda-feira, março 05, 2007

Maximo Park é um nome do qual já ouvimos falar. Musicalmente falando, Maximo é filho dos Smiths e primo dos Franz Ferdinand, se quisermos brincar com a questão. Dia 2 de Abril será lançado através da Warp Records o segundo trabalho dos Maximo Park. O novo álbum da banda de Newcastle vai chamar-se 'Our Earthly Pleasures', com produção sob o comando de Gil Norton, que já trabalhou com os Pixies. 'Our Earthly Pleasures' terá como single a faixa "Our Velocity". A capacidade da banda em pegar na estrutura da canção pop clássica e subvertê-la a gosto, faz deles uma banda especial. Os Maximo Park são o perfeito exemplo de música pop e os herdeiros naturais do esplendor dos Smiths.
(Video)
Maximo Park Myspace



Bloc Party
Festival Super Bock Super Rock
3 de Julho, Lisboa - Parque Tejo


domingo, março 04, 2007


Brett Anderson, acaba de gravar um álbum a solo, paralelo ao projecto The Tears, banda em parceria com o ex guitarrista dos Suede, Bernard Butler. Brett Anderson, o disco homónimo do ex vocalista dos Suede, sai para o mercado no próximo dia 26 de Março. Love is dead é o primeiro single. Anderson está bem animado com o álbum. "Agora é o momento certo para lançá-lo. É bem orquestrado, com vários alaúdes, esse tipo de coisas", disse o músico à revista NME. Anderson também produziu o álbum, "Eu toquei mais do que nunca. Toquei muita guitarra eléctrica, escrevi muitas dessas partes de guitarra eléctrica. O disco é o meu bebé e eu obviamente estou obcecado por ele" comentou.
(Video)



sábado, março 03, 2007


Os The Rakes vão regressar com o segundo álbum. Este novo trabalho sairá no dia 19 de Março sob o título de 'Ten New Messages'. A banda britânica com gosto por livros e rock vai ter como single de apresentação deste álbum “We Danced Together”. Jim Abiss (arctic monkeys, editors, kasabian) é o produtor deste disco e vocalista Alan Donohoe afirma: “o disco é uma combinação de música coral, o programa televisivo 24, canções de james bond, poetas da primeira guerra mundial e... the sugarbabes". Os The Rakes são uma das novas bandas britânicas, herdeiros da cena pós-punk dos anos 80. Mas, se podemos inserir os Rakes no grupo de nomes que inclui Bloc Party, Kaiser Chiefs e Futureheads, a personalidade do seu som punk/funk, a sua capacidade melódica e a sua sensibilidade lírica, conferem-lhes um estatuto muito próprio.
The Rakes Myspace


sexta-feira, março 02, 2007



James Brown & Lenny Kravitz
"Papas Got A Brand New Bag"
Klaxons
Festival Super Bock Super Rock
3 de Julho, Lisboa - Parque Tejo


Wolfmother
24 de Maio, Lisboa - Paradise Garage


quinta-feira, março 01, 2007

Desculpem o desabafo, mas é que esta música não me sai da cabeça.

Laura Veirs - Wandering Kind