O norueguês Thomas Dybdahl aos poucos encontrou o seu caminho. Depois de uma rápida passagem pelo grupo Quadraphonic como guitarrista, lançou o cd “That great october sound”, arrancando elogios dos críticos e conseguindo boas vendas. O single From grace (excelente) dava sinais do futuro experimentalíssimo do músico, misturando ao folk melancólico outras sonoridades. Stray dogs, o trabalho seguinte, repetiu a fórmula sem novidades, mas valeu um contrato nos Estados Unidos. O primeiro álbum por lá chamou-se “One day you’ll dance for me, New York City”, um título irónico já que as músicas eram lentas ao extremo. Em 2004 Thomas Dybdahl uniu forças com os músicos do Bigband e dos Jaga Jazzist e formou o projecto National Bank, um grupo bem estruturado e talentoso, com músicas hipnóticas que uniam bases electrónicas, rock e pop. A experiência enriqueceu o trabalho do músico, e as mudanças podem ser sentidas em “Science” o seu melhor álbum até agora. “Science” aparece com múltiplas referências, acrescenta bateria e piano ao velho folk e dá ritmo ao que antes eram apenas ideias. Imaginar uma mistura de Nick Drake e Nick Cave é uma boa referência.
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