Os Hard-Fi vão lançar o seu segundo álbum de originais no dia 3 de Setembro. Intitulado «Once Upon A Time in The West», o disco marca o regresso da banda aos discos. O primeiro single do álbum será o tema «Suburban Knights». Os Hard-Fi são um quarteto londrino que continua a revigorar a música com sons puros e inusitados, mais batidas rápidas. Sem se limitar a restrições musicais ou expectativas da indústria, eles dão continuidade ao seu grande sucesso de estreia, “Stars of CCTV”, com este novo disco. Composto pelo líder da banda, Richard Archer e co-produzido por Richard e Wolsey White, o disco é um marco visual de faixas livres. O álbum é remisturado por Spike Stent (U2, Bjork e Madonna).
sexta-feira, agosto 31, 2007
quinta-feira, agosto 30, 2007
GoodBooks - Control
Sonic Youth - Daydream Nation (1988)
(1001 discos para ouvir antes de morrer)
quarta-feira, agosto 29, 2007
Ben Harper - Lifeline
terça-feira, agosto 28, 2007
Frank Black - Bluefinger
segunda-feira, agosto 13, 2007
Leftfield – Leftism (1995)
«… o teu som é influenciado pelo desenvolvimento das máquinas que usas.» Paul Daley, 1995
A antecipação estava já a ser sufocante. Paul Daley e Neil Barnes tinham estabelecido o seu domínio sobre a música de dança britânica com «Open Up», em 1993, uma colaboração estrondosa com Jonh Lydon, para depois desaparecerem da cena musical. Quinze meses depois, as dúvidas desapareceram. Será este o melhor álbum de dança da história? Talvez. É, sem dúvida, o mais inteligente. Leftism tem um ritmo estupendo. «Black Flute» é o primeiro tema onde o tempo aumenta de forma significativa. A meia hora anterior é passada entre becos escuros («Release The Pressure»), criando sons que deixam qualquer um atónito («Melt»), rebentando com a caixa torácica com os sons arrancados ao baixo («Original»). Não é de estranhar que a capa do álbum seja uma coluna rodeada por uma mandíbula aterradora. Depois de o seduzir, a dupla decide que chegou o momento de subjugar o ouvinte. O monumental «Space Shanty» consegue isso sem o mínimo esforço porque, são sete minutos da mais pura locura, numa espécie de louvor que só o «Voodoo People» dos Prodigy consegue rivalizar. Depois de alcançar tal intensidade, artistas com menos talento tentaram manter a mesma onda, mas «Inspection (Check One)» demonstrou que a invenção é tão importante como a evolução. Então, depois do supracitado «Open Up», acabamos onde começamos, com temas mais calmos e a demonstrar maior consciência social. Por esta altura é o tema «21st Century Poem» que surge embebido na raiva tranquila do poeta de Manchester, Lemn Sissay. Leftism candidato aos Mercury Music Prize britânicos. O facto de ter perdido para o álbum Dummy dos Portishead, igualmente revolucionário, não significa que este trabalho não tenha vindo a restabelecer a fé na música de dança. Os Leftfield conseguiram salvar um género musical.
(1001 discos para ouvir antes de morrer)
sábado, agosto 11, 2007
Morreu Tony Wilson, criador da cena de Manchester
O empresário e jornalista britânico, fundador da editora Factory Records, que lançou nomes como Joy Divison e New Order, morreu sexta-feira aos 57 anos vítima de cancro.
Considerado o responsável por ter colocado Manchester no centro do mapa musical britânico a partir dos anos 80, Tony Wilson fundou a Factory Records e ajudou a promover bandas como os Happy Mondays, Joy Divison e mais tarde os New Order.
A sua influência na indústria musical britânica e na criação da cena 'Madchester' foi retratada no cinema, no filme 24 Hour Party People, realizado por Michael Winterbottom.
Além de ter fundado a Factory, Wilson esteve por detrás do Hacienda, um dos mais importantes clubes nocturnos de Manchester e do Reino Unido por ter acolhido actuações dos Smiths, Oasis, Stone Roses ou mesmo Madonna.
«Nunca mais haverá uma pessoa como o Tony. Ele foi um apaixonado defensor de Manchester, da cidade, das pessoas e da música», declarou hoje um porta-voz da BBC, onde Tony Wilson também trabalhou.
Em Manchester presta-se homenagem ao empresário, jornalista e ex-apresentador de televisão com vários músicos e figuras públicas a recordarem o trabalho de Tony Wilson.