Arder baixinho.
Às vezes é fácil esquecer os méritos de uma banda que já vai no nono álbum, que nunca se separou, que vem tantas vezes a Portugal que dela se diz, jocosamente, já ter comprado casa por cá. E depois chega um disco como The Something Rain , inspirado em perdas pessoais destes músicos de eleição, e só por muito má vontade não abrimos a boca de espanto com "Chocolate", logo a faixa de abertura. E faz todo o sentido que assim seja: quem escreve uma história de amor destas, pontuada por saxofones exclamativos, não deve guardá-la para o fim. Deve usá-la para abrir, toda pungente e sedutora, um disco que continua a correr, caudaloso e reverente à soul mais sombria, ao longo das demais oito canções ("Show Me" e "Frozen" são das que nos agarram pelo cachaço). Não é a novidade da semana que se procura por aí, mas já é um dos grandes discos de 2012.
Às vezes é fácil esquecer os méritos de uma banda que já vai no nono álbum, que nunca se separou, que vem tantas vezes a Portugal que dela se diz, jocosamente, já ter comprado casa por cá. E depois chega um disco como The Something Rain , inspirado em perdas pessoais destes músicos de eleição, e só por muito má vontade não abrimos a boca de espanto com "Chocolate", logo a faixa de abertura. E faz todo o sentido que assim seja: quem escreve uma história de amor destas, pontuada por saxofones exclamativos, não deve guardá-la para o fim. Deve usá-la para abrir, toda pungente e sedutora, um disco que continua a correr, caudaloso e reverente à soul mais sombria, ao longo das demais oito canções ("Show Me" e "Frozen" são das que nos agarram pelo cachaço). Não é a novidade da semana que se procura por aí, mas já é um dos grandes discos de 2012.
Sem comentários:
Enviar um comentário