Foi manequim, mas em 2003 surpreendeu ao editar um disco que vendeu mais de 2 milhões de cópias em todo o mundo. Carla Bruni regressa com “No Promises" um trabalho que reforça a paixão da cantora italiana pela poesia. Carla Bruni começou nas passereles, mas há quatro anos decidiu que estava pronta para desfilar no mundo da música. Editou "Quelqu’un m’a dit", que vendeu mais de 2 milhões de discos em todo o mundo, e provou que tem mais do que uma cara bonita. "No promises" é o nome do mais recente disco da cantora italiana, de 39 anos. Carla Bruni compõe para poemas que a apaixonaram quando os leu e que quer partilhar com os outros através da música. No primeiro álbum, cantou em francês, mas agora interpreta poemas de autores irlandeses, ingleses e norte-americanos. Apesar do infinito universo de poetas que povoam o imaginário da cantora, é com as mulheres que, na música, encontra a perfeita harmonia. É de tal forma apaixonada pela poesia que por vezes receia estar a desvirtuar os poemas. Ainda assim arrisca-se a imaginar uma crítica de quem maior legitimidade teria para o fazer. A música de Carla Bruni é hoje seguida atentamente pelo mundo fora, talvez porque a voz rouca que por vezes quase deixa de se ouvir, nos peça silêncio para ser escutada.
Para ouvir:
Those Dancing Days Are Gone
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