quinta-feira, agosto 31, 2006

Massive Attack - Karmacoma Live at Jools Holland

quarta-feira, agosto 30, 2006

Maritime - We The Vehicles
Dois bons motivos para se ouvir esta banda. Primeiro porque os elementos já figuraram em bandas de culto como os Promise Ring e Dismemberment Plan. O segundo motivo é que a arte do novo disco, 'We, the Vehicles' (2º registo) foi feito por Andy Mueller, a cabeça criativa por trás de Lakai Footwear, Ohiogirl e Quiet Life.
Videos:
UM FILME

"24 Hour Party People" (2002 - 115m)

SINOPSE

"Você não passa de um idiota se perder este filme" (Chicago Tribune)

"Fenomenal" (MOBY)

"Não podia ter gostado mais." (Rolling Stone)

Contém o novo tema dos New Order "Here To Stay" e outros clássicos dos New Order, Happy Mondays, The Clash, The Buzzcocks, Joy Division e um remix do tema "24 Hour Party People" de Jon Carter.

PALAVRÕES, DROGA E SEXO

Esta é uma história emocionante e engraçada sobre a ascenção e queda da Factory Records de Manchester, a etiqueta discográfica de Joy Divison, New Order, Happy Mondays e o nascimento de um dos mais famosos clubes nocturno do mundo: o Haçienda.Tudo começa a 4 de Junho de 1976, no Lesser Free Trade Hall em Manchester, quando os fundadores deste bar se conhecem num enérgico concerto dos Sex Pistols. Motivados por este momento, Tony Wilson (Steve Coogan) e o seu amigo Alan Erasmus (Lennie James) imaginam um projecto que irá mudar a indústria da música popular nas décadas seguintes e colocar a cidade de Manchester no mapa.Inauguram o seu próprio clube em Manchester -o Russel Club- onde fazem espectáculos com as suas bandas locais favoritas. Ali conhecem Rob Gretton (Paddy Considine) que se dá muito bem com Tony Wilson. Juntos formam a Factory Records. Contudo, a festa não dura sempre.Uma história de música, sexo, drogas e de personagens grandiosos, 24 HOUR PARTY PEOPLE mostra-nos um homem que dá liberdade aos seus artistas, só que em troca é a sua ruína. O filme conta de uma forma gráfica a herança musical e dançante de Manchester desde o final dos anos de 70 até início dos 90. 24 HOUR PARTY documenta o frémito que tornou Mad-chester no LOCAL onde todos mais gostariam de estar.

"Um dos mais provocativos filmes de sempre" (Chicago Tribune)

(Dvdpt.com)

segunda-feira, agosto 28, 2006


Figurines - Skeleton
Colectivo dinamarquês praticante de um indie rock bastante melodioso mas igualmente acelarado. Para apreciadores de Modest Mouse, Strokes e Shout Out Louds.
Videos:

domingo, agosto 27, 2006

Final Fantasy vai regressar a Portugal este ano. Depois de ter actuado entre nós na última edição do Festival Sudoeste, o projecto do violonista Owen Pallett regressa aos palcos nacionais no mês de Outubro. A notícia foi inicialmente veiculada pela mailing list da Flur, sem confirmação quanto à data e local dos concertos. Entretanto foi adiantado na página do MySpace do músico canadiano que os concertos estão agendados para o dia 14 de Outubro no Teatro Miguel Franco, em Leiria, e para o dia seguinte no Club Lua, em Lisboa. Segundo o blog Som Activo, Owen Pallett actuará também no dia 16 do mesmo mês na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão. Este ano foi editado o segundo disco de originais de Final Fantasy, He Poos Clouds. Este álbum sucede a Has A Good Home, editado em 2005, altura em que o músico também actuou em Portugal, precisamente na Galeria Zé dos Bois, em Lisboa.

(hiddentrack.net)

Damien Rice at Four Seasons - Volcano

sábado, agosto 26, 2006


A banda californiana The Tyde apresenta-nos o terceiro disco “Three’s Co.” depois dos antecessores “Once” e “Twice”. Canções que deslizam pela onda musical do Oceano Pacífico e ritmos que brilham com a intensidade do sol na costa oeste. O surf é muito importante para o líder da banda, Darren Rademaker, está presente tanto nos títulos das canções como no estilo da música, influenciado por este desporto tão em voga na sua Califórnia natal. Os ritmos chocam como as ondas na areia, as guitarras brilham como os reflexos do sol, as vozes flutuam como a brisa do entardecer, e apesar de tudo isto, não se trata exactamente de música surf. É música para surfers ou para quem procura uma via alternativa. A música converte-se na banda sonora perfeita que te acompanha numa furgoneta percorrendo a costa ao amanhecer depois de uma noite passada na praia. Rademaker consegue conectar a música dos The Tyde com Bob Dylan, The Byrds, Beatles, Belle & Sebastian e Felt, passando pelo som cool da Califórnia.

sexta-feira, agosto 25, 2006


O novo ano começa (2006) com uma grande surpresa oriunda de Nova Iorque: o disco de estreia dos Cloud Room. Inspirando-se em David Bowie, na vaga pós-punk new-wave da década de 80, ou até em projectos mais recentes como os Interpol ou Lcd Soundsystem, os Cloud Room conseguem dar um toque muito pessoal graças a melodias contagiantes e a uma prestação vocal muito apurada, tornando-se a sua audição viciante.
Para ouvir em:

quinta-feira, agosto 24, 2006


A ex-vocalista dos Catatonia acaba de lançar o seu segundo álbum solo, "Never Say Goodbye" produzido por Stuart Sikes (trabalhou com os White Stripes). Este novo trabalho de Cerys Matthews tem como primeiro single a faixa "Open Roads". Destaque para as faixas “Streets Of New Cork”, “A Bird In The Hand”, “Oxygen” e “The Endless Rain”. O primeiro álbum a solo de Matthews, “Cockahoop”, foi lançado em 2003 e mostrou um lado mais country da cantora. O CD recebeu pouquíssima promoção porque ela estava grávida na época. Os Catatonia separaram-se em 2001, poucos anos depois de encontrar a fama.
Para ouvir:

quarta-feira, agosto 23, 2006

Porno For Pyros - Orgasm (Live on Jools Holland)

terça-feira, agosto 22, 2006


O novo albúm dos Kasabian, que tem data de lançamento marcada para 28 de Agosto e pode ser ouvido na íntegra no site MySpace da banda. Mesmo com a recém partida do guitarrista e fundador Chris Karloff por diferenças criativas, os Kasabian não interromperam o ritmo da corrida para o lançamento de Empire, o segundo álbum. O primeiro single, "Empire" já ganhou um vídeo com ares de super produção, figurinos caprichados, fotografia impecável... Resta saber se a música vai agradar.
O vídeo termina com uma citação em latim, "Dulce et decorum est pro patria mori", retirada de uma ode de Horácio, o mais importante poeta romano do século I a.C., que em uma tradução livre pode ser lida como "é doce e digno morrer pela pátria". Essa frase era comum durante os séculos XVIII e XIX na Europa, principalmente durante a Guerra Boer e a Primeira Guerra Mundial, durante a qual o poeta inglês Wilfred Owen a descreveu como a grande mentira.

segunda-feira, agosto 21, 2006

Ao longo destes anos a Suécia continua a surpreender-nos com excelentes bandas como é o caso dos The Hives, The Concretes, Shout Out Louds, Radio Dept e I’m from Barcelona. Este país tem exportado muito boa música, exemplo disso é um grupo que parecia passar desapercebido por este lado da Europa mas que por fim começa a receber a atenção da crítica e público em geral. “Young Folks” é o primeiro single de Writer’s Block, terceiro álbum do grupo Peter, Bjorn and John, e provavelmente um dos melhores temas do grupo. Atrevo-me a definir o tema como “indie pop perfeito”, fazendo-me lembrar Belle & Sebastian. Uma instrumentação perfeita para a mensagem da canção, com um ritmo impossível de resistir e que convida-nos ao ponto de carregar no botão play repetidamente. Também é importante referir que uma parte importante do encanto do tema recai na voz de Victoria Bergsman, a ex-vocalista dos The Concretes.

sábado, agosto 19, 2006

The Bravery - An Honest Mistake (Live)

sexta-feira, agosto 18, 2006

A ESCOLHA DE PAROLE
Como leitor do Blog Palavras de Sabão, resolvi fazer um post sobre a Sia, uma cantora que a minha amiga Parole divulga muitas vezes e que eu aprecio bastante. Como o meu blog é um canto onde todos podem partilhar informações musicais, espero que a Parole não leve a mal, utilizar o nome dela para fazer este post.

Sia - Colour the Small One

Sia Furler é uma cantora australiana radicada em Inglaterra onde tem vindo a colaborar com Jamiroquai, Massive Attack, Zero 7 e William Orbit. Após o sucesso com o registo de estreia Healing Is Difficult, Sia retorna com um novo disco onde as influências pop, trip-hop e electrónicas se manifestam de uma forma sedutora.

(Cdgo.com)

video

quinta-feira, agosto 17, 2006


LAMBCHOP - DAMAGED
Um disco transcendental, poético, misterioso e iluminado, com uma grandeza musical nunca antes atingida na obra dos Lambchop. E se a sonoridade sulista do grupo está lá, Damaged é impossível resumir a um disco de alt-country. Uma obra magistral para ouvir enquanto se aguarda o regresso do grupo para concertos em Portugal, em Dezembro.
Para Ouvir:

quarta-feira, agosto 16, 2006

ADAM GREEN - JACKET FULL OF DANGER
"É o trabalho mais melódico que fiz até hoje". É assim que Adam Green classifica o seu quarto álbum de originais, este "Jacket Full Of Danger". Um disco que se insipira tanto em Frank Sinatra como nos Strokes e que reflecte a maturidade de Green, quer enquanto compositor, quer enquanto intérprete. São 15 canções luminosas, melódicas, brilhantes. Um trabalho assumidamente feliz, que prima pela originalidade e pela capacidade de Green em criar grandes canções.

terça-feira, agosto 15, 2006


Em 'Let's Get Out of This Country', a banda escocesa Camera Obscura pode finalmente ter em mãos o disco que deve lançá-los para o mundo quase uma década após sua criação – eles deixaram o seu país para que isso pudesse acontecer. O sexteto, que residia em Glasgow e gravava nas horas de folga de seus empregos, desta vez foi até a Suécia para trabalhar com um produtor pela primeira vez. O resultado acrescenta ao seu som tradicional – batidas de influência sixties que apoiam a voz soprano da cantora e compositora Tracyanne Campbell - uma boa dose de rock. O álbum já se tornou Número Um entre as college rádios americanas. "É um momento excitante para a gente," diz Campbell. "Acho que estamos crescendo." Frequentemente comparados ao Belle and Sebastian - no som e na origem escocesa - Campbell formou o Camera Obscura com o baixista Gavin Dunbar e o baterista John Henderson (que posteriormente deixaria a banda) em 1996. Eles lançaram seu trabalho de estreia, 'Biggest Bluest Hi-Fi', em 2001, e foram então descobertos pelo falecido DJ da BBC John Peel. Seu tributo a Peel, 'I Love My Jean' (2005), tornou-se o maior sucesso do grupo na parada indie britânica. Enquanto 'Biggest Bluest Hi-Fi' e 'Underachievers Please Try Harder' (2003) foram produzidos por eles mesmos num estúdio local durante as folgas dos empregos, a banda desta vez quis manter um foco maior no processo. "Teria sido um grande erro nosso continuar com isso," diz Campbell, "porque nunca poderíamos nos desenvolver. Eu queria fazer um disco que soasse fantástico e fosse melhor que qualquer coisa que já tenhamos feito." Então, a trupe dos Camera - Campbell, Dunbar, a teclista Carey Lander, o guitarrista Kenny McKeeve, o baterista Lee Thomson e o trompetista Nigel Baillie - foram para Estocolmo para trabalharem com Jari Haapalainen (Concretes, Ed Harcourt). O que eles criaram é um pacote de canções pop atraentes e odes melancólicas de separações. Em 'Let's Get Out of This Country', o afiado sexteto também administra o ambiente musical como nunca fizera antes. O órgão de Lander fornece a introdução perfeita para o single e abertura do álbum, 'Lloyd, I'm Ready To Be Heartbroken', enquanto Campbell interpreta a canção original do Lloyd Cole and the Commotions ("Ciúme é mais que uma palavra, entendo agora / Eu sei que você pode esperar uma garota segurando a mão de um rapaz"). Mais adiante, a guitarra de McKeeve segura e guia 'If Looks Could Kill'. E Baillie fecha a melodia 'Razzle Dazzle Rose', a última faixa do álbum, com um altivo trompete ressonante. "Somos nós tocando ao vivo com alguns overdubs," diz Campbell sobre o sentimento de 'Let's Get Out This Country'. "Mas novamente, a produção de Jari fez soar muito melhor do que apenas seis pessoas tocando em uma sala."

segunda-feira, agosto 14, 2006




RAVEONETTES - PRETTY IN BLACK
Ao segundo longa duração, o duo dinamarquês vê-se finalmente livre de todos os espartilhos estilísticos e abraça finalmente todas as suas influências. Deixando para trás a energia pura e o casamento perfeito de garage rock e Jesus & Mary Chain que caracterizava as suas anteriores obras, "Pretty In Black" ruma em direcção a todas as pequenas obsessões e pistas que já anteriormente apareciam no seu trabalho, explorando o seu amor pelo rock primitivo dos anos 50 mas também pelas pequenas sinfonias pop de produtores como Phil Spector ou Jack Nitzsche.A pop solarenga dos ídolos de matiné dos anos 60 e a música surf e o punk dos anos 70, contando para isso com a participação de óbvios ídolos como são Ronnie Spector, Mo Tucker dos Velvet Underground ou Alan Vega dos Suicide.Em suma, o disco mais completo e arriscado de uma banda que deixa para trás o seu sujo mas emocionante filme a preto-e-branco para entrar em todo um novo mundo de glorioso technicolour.

domingo, agosto 13, 2006

Ray Lamontagne – Trouble:
Primeiro disco deste obscuro cantor americano. Um belo disco que segue a linha folk rock dos sessenta e setenta de todos estes cantores/compositores recentes. O diferencial de Lamontagne é sua voz poderosa, que lembra bastante a de Van Morrison e a Jeff Buckley. Lamontagne consegue um som próprio de autentico luxo perspectivando uma carreira com muitos bons momentos.

sábado, agosto 12, 2006

sexta-feira, agosto 11, 2006


Por muito vago que possa parecer, o aspecto cosmético principal na música de Colder é uma ideia muito concreta de elegância, apurada neste álbum a um ponto que não ouvimos mais ninguém tocar. De facto, «Heat» não é um disco composto para dançar, como acontece com a maioria dos álbuns de novas bandas conotadas com o pós-punk. Esta contenção resulta, primeiro, numa personalidade vincada e, depois, numa longevidade que já pouco se parece procurar na música popular, reanimando a noção de música intemporal que sempre esteve na base da discórdia entre defensores de pop e não-pop. Colder confundem as designações. É pop, mas também não é pop. E intemporal, adivinha-se, mas soa perfeito em 2005

quinta-feira, agosto 10, 2006


“Alright Still” é o álbum de estreia de Lily Allen, a mais nova revelação da música britânica. Com pouco mais de 20 anos de idade, a cantora já conquistou uma verdadeira legião de fãs que trocavam as suas músicas pela Internet antes mesmo deste lançamento.Trazendo uma mistura Pop, Ska, Reggae, Hip Hop e Rock, “Alright Still” já é considerado por muitos como o “álbum do verão” no Reino Unido. A afirmação não é exagerada uma vez que o trabalho é animado, bem-humorado e despretensioso.Além disso, Lily Allen tem um visual alternativo, uma voz agradável e muita personalidade. Ela acaba por ser o produto perfeito para qualquer produtora já que também tem um pai famoso (o comediante Keith Allen), foi expulsa de diversas escolas e já se envolveu com drogas durante a adolescência.Apesar disso, ela não faz o estilo de rebelde. Lily Allen compõe um som comercial e ao mesmo tempo criativo e original. Faixas como “Smile”, “Knock ‘Em Out”, “LDN”, “Not Big”, “Take Waht You Take” e “Alfie” são daquelas que ficam na cabeça após uma única audição, e não de um jeito ruim.Boa parte do sucesso do álbum deve-se também aos produtores, que captaram o espírito do álbum e fizeram tudo com uma simplicidade exemplar. Difícil acreditar que tanto bom humor e espontaneidade venham de uma jovem de Londres, mas já que é isso mesmo, procure já “Alright Still”.

quarta-feira, agosto 09, 2006

Who Made Who - Space For Rent

Muse
26 de Outubro, Campo Pequeno - Lisboa

terça-feira, agosto 08, 2006

O outro lado do Festival Sudoeste
Sou totalista do mítico festival sudoeste, por lá já vi grandes bandas e conheci pessoas de todo país. Durante estes 10 anos já comprei bilhetes, já entrei de borla (fui vip na bancada Sagres) enfim, correu-me tudo sempre bem. Este ano foi para esquecer, assaltaram-me duas vezes o carro, roubaram-me um auto rádio que comprara três dias antes, a minha carteira com os documentos pessoais, levaram-me os meus ricos óculos de sol, o saco da roupa deixando apenas os boxers e meias. Já lá vai o tempo em que as pessoas iam para o sudoeste divertir-se, vivendo em comunidade, apanhar pó, dormir mal, comer mal para ser recompensado pelos concertos à noite. Agora este festival atraiu os abutres da noite que vão para lá estragar a boa onda que sempre existiu neste festival. Vendo o lado positivo das coisas penso “deixa lá Parra, só ao fim de dez anos é que foste assaltado, há quem vá e logo no primeiro festival é assaltado”. Fiquei sem vontade de regressar a festivais. Quanto aos concertos deste ano gostei de ver:
Nouvelle Vague – Com o estilo vintage, para mim os melhores.
WhoMadeWho – O poder eléctrico dos nórdicos.
José Gonzaléz – Melódico e melancólico.
Zero 7 – Maravilha de concerto (Sia em grande), cada vez mais profissionais.
The Kooks – A pop britânica representada no sudoeste. Putos simpáticos.
Final Fantasy – A surpresa.