Ao segundo longa duração, o duo dinamarquês vê-se finalmente livre de todos os espartilhos estilísticos e abraça finalmente todas as suas influências. Deixando para trás a energia pura e o casamento perfeito de garage rock e Jesus & Mary Chain que caracterizava as suas anteriores obras, "Pretty In Black" ruma em direcção a todas as pequenas obsessões e pistas que já anteriormente apareciam no seu trabalho, explorando o seu amor pelo rock primitivo dos anos 50 mas também pelas pequenas sinfonias pop de produtores como Phil Spector ou Jack Nitzsche.A pop solarenga dos ídolos de matiné dos anos 60 e a música surf e o punk dos anos 70, contando para isso com a participação de óbvios ídolos como são Ronnie Spector, Mo Tucker dos Velvet Underground ou Alan Vega dos Suicide.Em suma, o disco mais completo e arriscado de uma banda que deixa para trás o seu sujo mas emocionante filme a preto-e-branco para entrar em todo um novo mundo de glorioso technicolour.
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